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países que foram sede da Copa do Mundo

16 Dec | BY Betway Insider | MIN READ TIME |
países que foram sede da Copa do Mundo

Ao longo da história, 18 países receberam jogos da Copa do Mundo; saiba quais foram as sedes das 22 edições do Mundial

A cada quatro anos, o planeta para e se reúne em torno de um dos maiores eventos esportivos já vistos: a Copa do Mundo. Durante um mês, a sede do Mundial recebe pessoas de todos os cantos e de todas as culturas, que se juntam para acompanhar os melhores jogadores em ação. Disputada desde 1930, a Copa é esperada por amantes do esporte, atrai grandes patrocinadores, audiências gigantescas e vai muito além do futebol.

Em 2022, o Catar recebeu a 22ª edição, a primeira vez que o Mundial foi disputado no Oriente Médio. Foi o 18º país a sediar uma Copa do Mundo – Itália, França, Brasil, México e Alemanha tiveram essa oportunidade por duas vezes.

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Na próxima edição, em 2026, pela primeira vez haverá uma sede tripla: Estados Unidos, México e Canadá receberão jogos, envolvendo toda a América do Norte. Uma sede ‘compartilhada’, porém, não é novidade. Em 2002, Japão e Coreia do Sul dividiram a organização, naquela que foi a primeira Copa disputada em países asiáticos.

No século XX, apenas países das Américas e Europa sediaram a competição. A partir do século XXI, a Fifa passou a olhar também para outros continentes. Além da estreia em 2002, a Ásia, agora focada no Oriente Médio, recebeu a Copa de 2022. A África, por meio da África do Sul, estreou como sede em 2010.

Veja, a seguir, todos os países que já foram sede da Copa do Mundo.

Uruguai

A Copa do Mundo começou na América do Sul, mais especificamente no Uruguai. O país se disponibilizou a receber o evento pela primeira vez, em 1930, colocando em prática a ideia de Jules Rimet, que presidiu a Fifa e deu nome ao primeiro troféu do torneio. A escolha da sede se deu em uma reunião da entidade com um diplomata local. Os uruguaios, à época, comemoravam 100 anos da primeira constituição feita após a independência.

A competição contou com 13 participantes – em 2022, como comparação, foram 32 seleções, e em 2026 serão 48. A média de público foi relevante para um evento que nunca havia sido disputado: cerca de 24 mil espectadores por jogo.

Itália

A Itália sediou a segunda Copa do Mundo, a primeira na Europa, em 1934. Foram 16 participantes, e oito estádios designados para receber partidas. À princípio, Espanha e Hungria haviam se disponibilizado para receber o Mundial. Os dois países desistiram da candidatura, e Itália e Suécia ficaram no páreo, mas os suecos também abriram mão. Assim, a Itália foi a escolhida.

O país voltou a receber a Copa em 1990, dessa vez com 12 estádios e 24 participantes, em uma edição bem mais badalada. Diferentemente de 1934, a Itália não venceu em casa em 90 – o título ficou com a Alemanha.

França

A França é outro país europeu que recebeu duas Copas do Mundo. A primeira foi em 1938, com dez estádios disponíveis para as 15 seleções que disputaram. Pela primeira vez, a Fifa pensou em uma sede com mais países, para que Holanda e Bélgica também recebessem jogos, mas a ideia não vingou. A Argentina, que queria que o torneio tivesse sido na América do Sul, boicotou a edição.

Os franceses voltaram a sediar a Copa depois de 60 anos. Em 1998, novamente foram 10 os estádios que receberam as partidas. A França foi campeã em casa, diferentemente de 38, quando a Itália ficou com o bicampeonato.

Brasil

O Brasil era candidato para sediar a Copa do Mundo de 1942, além da Alemanha, mas a edição não aconteceu por conta da II Guerra Mundial. O torneio de 1946 também foi adiado. A Copa voltou apenas em 1950. Os alemães se viram obrigados a retirar a candidatura, e o Brasil tornou-se responsável pela organização.

Os estádios Maracanã (Rio de Janeiro, RJ), Pacaembu (São Paulo, SP), Ilha do Retiro (Recife, PE), Independência (Belo Horizonte, MG), Durival de Brito (Curitiba, PR) e Eucaliptos (Porto Alegre, RS) receberam jogos. O Brasil ficou com o vice-campeonato, perdendo o título em uma partida traumática contra o Uruguai, que ficou conhecida como Maracanazo.

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Em 2014, a Copa do Mundo voltou a ser sediada no Brasil. Os estádios foram: Arena Corinthians (São Paulo, SP), Arena das Dunas (Natal, RN), Fonte Nova (Salvador, BA), Arena Pantanal (Cuiabá, MT), Mineirão (Belo Horizonte, MG), Castelão (Fortaleza, CE), Arena Pernambuco (Recife, PE), Arena da Amazônia (Manaus, AM), Mané Garrincha (Brasília, DF), Beira-Rio (Porto Alegre, RS), Maracanã (Rio de Janeiro, RJ) e Arena da Baixada (Curitiba, PR).

O Brasil novamente não foi campeão em casa – o título ficou com a Alemanha, que derrotou os brasileiros por 7 a 1 na semifinal.

Suíça

A Suíça designou seis estádios para receber os jogos da Copa do Mundo de 1954. O mais marcante para os brasileiros foi o de Berna, onde perderam e foram eliminados para a Hungria por 4 a 2. Os húngaros, depois, fizeram a final contra a Alemanha, mas ficaram com o vice-campeonato. A partida entre Brasil e Hungria teve uma confusão generalizada após o apito final, e ficou conhecida como a ‘Batalha de Berna’.

Suécia

A Suécia recebeu a Copa do Mundo em 1958, a primeira conquistada pelo Brasil. Foi em solo sueco que o mundo conheceu o então jovem Pelé, que viria a se tornar o Rei do Futebol. Doze estádios receberam partidas, e a final foi disputada entre brasileiros e suecos em Estocolmo. O Brasil jogou de azul, que ‘deu sorte’ e virou o segundo uniforme da seleção; veja a história das camisas da seleção brasileira em Copas do Mundo.

Chile

Depois de 12 anos, em 1962, a América do Sul voltou a receber um Mundial, agora com o Chile sediando o evento. Os chilenos haviam sofrido dois anos antes, em 1960, com o Terremoto de Valdivia, o mais forte já registrado na história, que deixou quase 2 mil mortos.

A Argentina também queria receber o evento, mas o dirigente Carlos Dittborn se esforçou e conseguiu levar a Copa para o Chile. Ele morreu pouco antes da abertura do Mundial.

Inglaterra

A Inglaterra recebeu a Copa do Mundo de 1966, e foi a campeã em casa, algo que não acontecia desde a segunda edição, com a Itália, em 1934. Os inventores do futebol moderno disputaram com a Alemanha Ocidental para poder sediar o torneio. Curiosamente, os dois países protagonizaram a final, que ficou marcada por um gol polêmico de Geoff Hurst, em chute que bateu no travessão e no chão, deixando dúvidas se havia ou não entrado.

México

O México sediou uma das maiores Copas do Mundo de todos os tempos, a de 1970. Apenas cinco estádios receberam partidas. O Brasil conquistou o tricampeonato mundial com uma seleção considerada um esquadrão, e que consagrou Pelé como o maior jogador do mundo.

Os mexicanos voltaram a receber a Copa em 1986, somente 16 anos depois, o menor período de espera para um país sediar novamente um Mundial. Isso aconteceu porque a Colômbia, que havia sido escolhida inicialmente, não tinha segurança suficiente para receber o torneio com 24 seleções.

Os Estados Unidos e o Canadá, que seriam anfitriões inéditos, se ofereceram para organizar, mas a Fifa optou pelo México, repetindo a sede pela primeira vez na história. E o país ‘deu sorte’ e viu de perto outro gênio brilhar: Maradona, que conduziu a Argentina ao bicampeonato mundial.

O México, em 2026, vai se tornar o primeiro país a receber jogos da Copa em três edições diferentes, dividindo a organização com os Estados Unidos e o Canadá.

Alemanha

A Alemanha é outro país que recebeu a Copa em duas oportunidades. A primeira foi em 1974. A sede foi a Alemanha Ocidental, já que o país ainda estava dividido, no contexto da Guerra Fria. As duas Alemanhas, Ocidental e Oriental, caíram no mesmo grupo e se enfrentaram. A parte Oriental venceu por 1 a 0, mas, ao fim da competição, a Ocidental ficou com o título.

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Em 2006, a Alemanha, já unida, voltou a receber a Copa. Em um contexto mundial completamente diferente, os alemães sediaram o evento que terminou com a Itália campeã. A curiosidade fica por conta da ‘troca’ que aconteceu involuntariamente com os italianos, já que os alemães haviam sido campeões em 1990 no ‘país da bota’.

Argentina

Depois de algumas candidaturas, a Argentina finalmente recebeu a oportunidade de sediar a Copa do Mundo em 1978. O Mundial foi marcado por algumas polêmicas. Os finalistas saíram de dois grupos. O grupo dos argentinos tinha Brasil, Polônia e Peru. Na última rodada, os confrontos seriam Brasil x Polônia e Argentina x Peru. Em vez de acontecer no mesmo horário, para evitar favorecimentos, os argentinos entraram em campo após o fim da partida dos brasileiros, já sabendo que precisavam vencer por mais de quatro gols – acabaram derrotando os peruanos por 6 a 0, e posteriormente foram campeões.

Espanha

A Espanha recebeu a Copa do Mundo de 1982. O Mundial passou a ter 24 seleções na disputa. Outra novidade foi a exigência da Fifa que os jogos das últimas rodadas fossem disputados ao mesmo tempo, para evitar o que havia acontecido na Argentina quatro anos antes.

Para o Brasil, o estádio mais marcante da Copa da Espanha foi o de Sarriá. Foi lá que os brasileiros, que tinham uma seleção que encantava o mundo, perderam para os italianos e foram eliminados, dando adeus ao sonho do título. A partida ficou conhecida no país como a ‘Tragédia de Sarriá’.

Estados Unidos

Os Estados Unidos, depois de tentarem em 1986, conseguiram sediar a Copa do Mundo em 1994. A maior potência mundial não tem tanta tradição no futebol, mas fez um torneio marcante – sobretudo para os brasileiros, que conquistaram o tetracampeonato. Sediar a competição gerou uma situação inusitada para os estadunidenses. Eles foram eliminados pelo Brasil nas oitavas de final, por 1 a 0, no dia 4 de julho, data em que é comemorada a independência do país.

Em 2026, os Estados Unidos serão sede da Copa pela segunda vez, dividindo a organização com o México e o Canadá.

Japão e Coreia do Sul

Em 2002, pela primeira vez na história dois países dividiram a organização da Copa do Mundo. Era a estreia do torneio na Ásia, e Japão e Coreia do Sul receberam jogos. Ao todo, vinte estádios foram escolhidos, sendo dez em cada país.

A final foi disputada em Yokohama, no Japão, e vencida pela Brasil, que se tornou pentacampeão, contra a Alemanha, por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo.

África do Sul

O continente africano sediou uma Copa pela primeira vez em 2010. A Fifa passou a tentar democratizar as sedes e, depois de estrear na Ásia em 2002, escolheu uma sede da África. O país escolhido foi a África do Sul, que venceu candidaturas de Marrocos, Nigéria, Egito e Líbia/Tunísia.

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O torneio foi importante e deixou diversas marcas, como a música Waka Waka, de Shakira, até hoje reproduzida em Copas, e as famosas vuvuzelas, cornetas que estavam presentes em todos os estádios. A bola do Mundial, a Jabulani, gerou controvérsias por sua trajetória irregular, e também foi marcante; veja as histórias de outras bolas da Copa do Mundo.

Rússia

A Rússia, maior país do mundo em expansão territorial, recebeu a Copa do Mundo de 2018. O país é tão grande que tem partes em dois continentes: Europa e Ásia. Mas, no futebol, os russos disputavam as competições europeias, antes de serem banidos pela Uefa por conta da invasão à Ucrânia.

Em 2018, os jogos aconteceram somente na parte europeia da Rússia. A sede mais próxima do continente asiático foi Ecaterimburgo, perto da fronteira entre Europa e Ásia.

Catar

O Catar conseguiu, em eleição realizada em 2010, o direito de ser o primeiro país do Oriente Médio a receber uma Copa do Mundo, em uma escolha que gerou críticas por algumas decisões locais, como a criminalização da homossexualidade, além de suspeitas de subornos para sediar o Mundial.

Diferentemente do que aconteceu em todas as outras edições, a Copa do Catar aconteceu no fim do ano, entre novembro e dezembro, por conta das altas temperaturas do país durante junho e julho, meses que costumam receber os jogos. Apesar das contradições, o Mundial de 2022 termina em 18 de dezembro – veja palpites na Copa do Mundo.

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