É impossível pensar em Copa do Mundo sem pensar na seleção brasileira. A Canarinho é a única a disputar todas as edições e é, também, a maior campeã, com cinco taças conquistadas (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002).

O Brasil sediou o torneio em duas oportunidades, em 1950 e 2014, e possui dois vice-campeonatos, em 1950 e 1998. Tanta história justifica o apelido de ‘país do futebol’. Veja, a seguir, um resumo sobre a trajetória da seleção brasileira por todas as Copas do Mundo.

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Copa do Mundo de 1930

O Brasil não se destacou na primeira edição de Copa do Mundo disputada, em 1930. A seleção brasileira foi eliminada ainda na primeira fase, no grupo que tinha Iugoslávia e Bolívia como adversários. Os brasileiros perderam a estreia para os iugoslavos, por 2 a 1, e derrotaram os bolivianos por 4 a 0, o que não foi suficiente para avançar.

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Copa do Mundo de 1934

Em 1934, a seleção brasileira viajou à Itália e fez apenas um jogo, sendo eliminada na primeira fase. A edição foi eliminatória desde o início, portanto, cada derrota era fatal. O Brasil encarou a Espanha e perdeu por 3 a 1. O gol da Canarinho foi marcado por Leônidas, um dos primeiros grandes craques do país.

Copa do Mundo de 1938

Na terceira edição do Mundial, o Brasil conseguiu, finalmente, uma boa colocação. O país avançou até as semifinais do torneio disputado na França, e ficou em terceiro lugar. Os brasileiros eliminaram Polônia e Tchecoslováquia, e só caíram diante da Itália, que foi a campeã. Na disputa pelo terceiro lugar, a seleção brasileira derrotou a Suécia. O craque Leônidas, que havia feito o único gol em 1934, foi o artilheiro da Copa, com oito tentos.

Copa do Mundo de 1950

A Copa de 1950 é uma das mais marcantes da história do Brasil. Além de ser a primeira edição sediada no país, também foi a primeira em que os brasileiros chegaram ao último jogo com chances de título. O time canarinho passou bem pela fase inicial, deixando Iugoslávia, Suíça e México pelo caminho.

No quadrangular final, de onde sairia o campeão, estavam presentes, além do Brasil, o Uruguai, Suécia e Espanha. A seleção brasileira goleou os suecos por 7 a 1 e os espanhóis por 6 a 1. Chegou ao último duelo, contra os uruguaios, podendo empatar a partida para garantir o título. O que aconteceu, porém, foi o Maracanazo. Com gol de Friaça, o Brasil saiu na frente do placar, mas, com os tentos de Schiaffino e Ghiggia, o Uruguai virou, calando um público de quase 200 mil pessoas no Maracanã. A Canarinho ficou com o vice.

Copa do Mundo de 1954

Passada a ressaca da disputa de 1950, o Brasil voltou à Copa em 1954, mas novamente ficou pelo caminho. Na primeira fase, passou em primeiro lugar no grupo que tinha Iugoslávia, França e México. Na etapa seguinte, quartas de final, já em formato de mata-mata, perdeu para a Hungria, de Puskás, por 4 a 2, terminando o torneio em 5º lugar.

Copa do Mundo de 1958

O primeiro título do Brasil na Copa do Mundo foi conquistado em 1958. Sob o talento do então jovem Pelé, o time canarinho brilhou no torneio disputado na Suécia e levou a taça. Na primeira fase, a equipe foi a primeira colocada do grupo que tinha União Soviética, Inglaterra e Áustria.

Nas quartas de final, passou pelo País de Gales. Na semi, eliminou a França com uma vitória por 5 a 2, com três gols de Pelé. O mesmo placar se repetiu na final, contra os suecos, dessa vez com dois tentos de Pelé, dois de Vavá e um de Zagallo.

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Copa do Mundo de 1962

Quatro anos depois, a seleção brasileira voltou a encantar e conquistou o bicampeonato mundial. A Copa de 1962 foi disputada no Chile. Na fase de grupos, o Brasil liderou diante de Tchecoslováquia, México e Espanha. Pelé, que fez gol na estreia, se machucou ainda na segunda partida, e Garrincha assumiu o protagonismo.

O Brasil passou, nas fases seguintes, por Inglaterra e Chile, até reencontrar a Tchecoslováquia, com quem havia empatado por 0 a 0 na fase inicial, na final. A decisão acabou 3 a 1 para os brasileiros, com gols de Amarildo, Zito e Vavá.

Copa do Mundo de 1966

A expectativa para um inédito tricampeonato na Copa de 1966 era grande, mas o Brasil não conseguiu repetir o sucesso das edições anteriores, ficou marcado por certa bagunça e deixou o torneio precocemente, ainda na fase inicial.

A seleção brasileira foi a terceira colocada no grupo que tinha Bulgária, de quem venceu por 2 a 0, Hungria, de quem perdeu por 3 a 1, e Portugal, de quem também perdeu por 3 a 1. O Brasil voltou para casa com apenas três jogos disputados e quatro gols marcados.

Copa do Mundo de 1970

O tricampeonato mundial veio, sim, em 1970. E com maestria, com o time brasileiro sendo considerado um dos maiores de todos os tempos. Pelé e o esquadrão encantaram o planeta na edição do México.

A primeira fase terminou com três vitórias da Canarinho, que foi a primeira colocada do grupo que tinha Tchecoslováquia, Romênia e Inglaterra. Nas quartas e na semi, dois países sul-americanos foram deixados para trás: Peru e Uruguai, respectivamente.

A final foi disputada contra a Itália, no Estádio Azteca, e terminou com goleada brasileira por 4 a 1, com gols de Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. Jairzinho, inclusive, fez gols nos seis jogos que o Brasil disputou, sendo considerado o ‘furacão’ da Copa.

Copa do Mundo de 1974

A Copa de 1974 foi a primeira de um longo jejum que o Brasil passaria após conquistar o tri. O formato foi um pouco diferente das edições anteriores, com duas fases de grupos. Na primeira, com Iugoslávia, Escócia e Zaire, os brasileiros passaram na segunda colocação.

Na segunda fase de grupos, com Holanda, Alemanha Oriental e Argentina, o Brasil novamente terminou em segundo. O primeiro colocado, a Holanda, garantiu vaga na final, enquanto os brasileiros, pela posição, disputaram o terceiro lugar contra a Polônia, que ficou em segundo no outro grupo.

Os poloneses acabaram derrotando o Brasil por 1 a 0. A seleção terminou, portanto, na quarta colocação.

Copa do Mundo de 1978

Na Copa de 1978, mais uma vez o Brasil ficou a um passo de estar na grande final, mas acabou caindo. Na primeira fase, passou em segundo no grupo que tinha Áustria, Espanha e Suécia. Na segunda fase de grupos, outra vez terminou em segundo lugar, classificando-se apenas para a disputa pela terceira colocação, e não conseguindo a vaga na decisão.

A disputa de terceiro e quarto foi contra a Itália, e o Brasil levou a melhor, com gols de Nelinho e Dirceu, vencendo por 2 a 1.

Copa do Mundo de 1982

Quem assistiu à Copa do Mundo de 1982 garante que a seleção brasileira tinha um dos melhores times de todos os tempos, mesmo sem ter conseguido chegar perto do título. A equipe, que contava com Júnior, Zico, Sócrates, Falcão e companhia, deu show na primeira fase e se classificou em primeiro no grupo que tinha União Soviética, Escócia e Nova Zelândia, com goleadas sobre os escoceses e os neozelandeses.

A segunda fase consistia em um triangular, em que o primeiro colocado avançaria à semifinal. Os brasileiros caíram em um grupo complicado, com Itália e Argentina. No primeiro jogo, os italianos venceram os argentinos. No segundo, foi a vez do Brasil derrotar os hermanos, por 3 a 1. A última partida, entre Itália e Brasil, se tornou, portanto, uma decisão.

A derrota brasileira por 3 a 2 sobre os italianos, com três gols de Paolo Rossi, ficou conhecida como a Tragédia do Sarriá, em referência ao estádio da disputa e da ‘zebra’ que foi o Brasil perder, mesmo com um time superior. A seleção brasileira, na colocação geral, foi a quinta colocada.

Copa do Mundo de 1986

O Brasil voltou a ser quinto colocado no Mundial seguinte, disputado na Argentina, mas dessa vez com menos brilho. A geração de Zico e Sócrates se despediu dos Mundiais nas quartas de final, contra a França, perdendo nos pênaltis.

Na primeira fase, os brasileiros haviam passado em primeiro no grupo de Espanha, Irlanda do Norte e Argélia. Depois, nas oitavas, derrotou a Polônia por 4 a 0. Contra os franceses, o craque Zico ficou marcado negativamente por perder um pênalti ainda no tempo regulamentar.

Copa do Mundo de 1990

A Copa de 1990 é uma das que os brasileiros desejam esquecer. Depois de passar em primeiro na fase inicial, com vitórias magras sobre Suécia, Costa Rica e Escócia, o Brasil encarou a Argentina, nas oitavas de final, e perdeu por 1 a 0, no jogo da ‘água batizada’, com os brasileiros acusando os argentinos de terem servido uma água que fez Branco passar mal. Com todas as polêmicas, a Canarinho terminou apenas na nona colocação.

Copa do Mundo de 1994

Passados 24 anos desde o tricampeonato mundial, a seleção brasileira voltou a conquistar a Copa do Mundo em 1994. Comandada tecnicamente por Romário, o Brasil, mesmo sem um futebol totalmente vistoso, foi eficiente e ficou com a taça.

Na fase de grupos, a Amarelinha passou em primeiro, vencendo a Rússia por 2 a 0, derrotando Camarões por 3 a 0 e empatando com a Suécia por 1 a 1. Nas oitavas de final, eliminou os Estados Unidos, país anfitrião, por 1 a 0. Nas quartas, a vitória suada foi contra a Holanda, por 3 a 2.

A semifinal foi um reencontro com a Suécia, que dessa vez terminou melhor para os brasileiros, que venceram por 1 a 0. A final foi disputada contra o mesmo adversário da Copa de 1970, a Itália. Mas, agora, em vez da goleada por 4 a 1, a partida foi bem mais tensa, terminou empatada por 0 a 0 e foi decidida nos pênaltis, com o craque italiano Roberto Baggio isolando a última cobrança e o Brasil garantindo a conquista.

Copa do Mundo de 1998

Em 1998, o Brasil ficou pela segunda vez com um vice-campeonato. Na fase de grupos, a seleção, que tinha Ronaldo, Rivaldo e companhia, venceu a Escócia e Marrocos, e perdeu para a Noruega, se classificando em primeiro lugar. Nas oitavas, passou pelo Chile por 4 a 1.

A seleção brasileira derrotou a Dinamarca nas quartas de final, e passou nos pênaltis, de forma sofrida, contra a Holanda, na semifinal. A final foi disputada contra a França, que sediava a edição, e foi traumática para o Brasil, que acabou derrotado por 3 a 0. Antes do jogo, os brasileiros ainda passaram por uma tensão com Ronaldo, que teve um quadro de convulsão e quase não entrou em campo.

Copa do Mundo de 2002

Quatro anos depois, o Brasil chegou para a Copa da Coreia do Sul e Japão depois de uma disputa tensa de Eliminatórias, com trocas de treinadores e time desajustado. Felipão, porém, colocou ordem na casa e conduziu o Brasil ao pentacampeonato. Ronaldo, recuperado de uma grave lesão no joelho, deu a volta por cima e foi o artilheiro, com oito gols.

A Amarelinha venceu Turquia, China e Costa Rica na primeira fase, terminando em primeiro lugar com 100% de aproveitamento. Nas oitavas de final, deixou para trás a Bélgica. Nas quartas, derrotou a Inglaterra por 2 a 1. A semifinal foi um reencontro com a Turquia, e terminou 1 a 0 para o Brasil.

A final foi disputada contra a Alemanha, em Yokohama. O time de Felipão soube disputar a partida, venceu por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo, e garantiu o pentacampeonato.

Em clima de Copa:

Copa do Mundo de 2006

A última Copa da geração de Ronaldo, Cafu e Roberto Carlos foi marcada por certa soberba e desconcentração. O time, que era o mais badalado, chegou ao Mundial sem foco e, diferentemente das três edições anteriores, não chegou perto da final.

Na fase de grupos, passou em primeiro lugar, vencendo Austrália, Croácia e Japão. Nas oitavas, teve uma boa vitória contra Gana, por 3 a 0. Nas quartas, porém, encarou uma França mais disciplinada e perdeu por 1 a 0, com gol de Henry, terminando o torneio na quinta colocação.

Copa do Mundo de 2010

Em contraponto ao que ocorreu em 2006, o Brasil chegou na Copa do Mundo de 2010, sob o comando de Dunga, muito mais fechado e concentrado. O resultado, porém, não foi diferente. A seleção novamente fez uma boa primeira fase, liderando o grupo que tinha Portugal, Costa do Marfim e Coreia do Norte, e depois passou bem nas oitavas contra o Chile, por 3 a 0.

Nas quartas, o adversário foi a Holanda, mas o desfecho foi o mesmo de 2006: derrota e eliminação. O resultado foi 2 a 1 para os holandeses. O Brasil terminou em sexto lugar na classificação geral.

Copa do Mundo de 2014

Em 2014, o Brasil voltou a sediar um Mundial, e encarou o torneio cercado de expectativas, mas acabou com o maior vexame da história das Copas. Após passar em primeiro no grupo com México, Croácia e Camarões, a seleção encarou o Chile, nas oitavas, e passou nos pênaltis, com dificuldades.

Nas quartas, eliminou a Colômbia, com placar apertado, por 2 a 1. Mesmo assim, a torcida foi esperançosa para o duelo contra a Alemanha, na semifinal, no Mineirão. O que se viu, porém, foi um desastre. Com o time completamente perdido, o Brasil levou cinco gols ainda no primeiro tempo e, no fim, foi eliminado após uma goleada por 7 a 1. Na disputa de terceiro e quarto, contra a Holanda, outro vexame: derrota para os holandeses por 3 a 0, terminando a edição na quarta colocação.

Copa do Mundo de 2018

O Brasil, com a chegada de Tite em 2016, se acertou no ciclo para a Copa do Mundo de 2018 e chegou ao Mundial da Rússia com boa expectativa. Na primeira fase, passou em primeiro no grupo que tinha Sérvia, Suíça e Costa Rica. Nas oitavas de final, eliminou o México, por 2 a 0.

A seleção brasileira, porém, acabou eliminada nas quartas de final, após perder para a Bélgica por 2 a 1, e terminou a edição na sexta colocação geral. Mas, com a permanência de Tite, se reorganizou e hoje representa um dos principais palpites para a Copa do Mundo de 2022, que começa no dia 20 de novembro.

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