melhores camisas 10 seleção brasileira

13 Dec | BY Betway Insider | MIN READ TIME |

De Pelé a Neymar, Brasil já teve craques históricos vestindo a camisa 10 da seleção; relembre

Não é preciso acompanhar futebol para saber que, geralmente, o camisa 10 é o astro do time. O número 10 é o mais famoso, consagrado por craques e gênios, e costuma representar, além de um meia armador e criativo, a liderança técnica da equipe. Foi assim com atletas do mundo inteiro, como Maradona, Platini, Puskas, Messi e o maior de todos: Pelé.

No Brasil, o Rei do Futebol é quem melhor representa o significado da camisa 10. Com ela às costas, ele conquistou três Copas do Mundo, fez mais de mil gols e, posteriormente, foi eleito o atleta do século. Antes de Pelé, as numerações no futebol haviam sido usadas em somente duas Copas. Em 1950 foi a primeira vez que a seleção brasileira teve um camisa 10 em um Mundial.

Depois, outros craques vestiram esse número na Amarelinha. Veja, a seguir, os camisas 10 mais memoráveis da história da seleção brasileira.

Jair Rosa Pinto

Em 1950, na Copa disputada no Brasil, a numeração não era fixa. Ela era feita de 1 a 11, distribuída entre os atletas que estariam em campo. Mas o ‘dono’ do número 10 acabou sendo Jair Rosa Pinto, ídolo de vários clubes, revelado no Madureira, que jogou por Vasco, Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo e Ponte Preta.

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Jair era canhoto e chutava forte. Pela seleção, fez 41 jogos, marcando 24 gols. A Copa de 1950 foi a única que disputou na carreira. Marcou dois gols em cinco partidas, mas viu o Brasil perder o jogo decisivo do Mundial para o Uruguai, de virada, por 2 a 1, em pleno Maracanã, calando um público de quase 200 mil pessoas e dando adeus ao sonho do primeiro título da Copa. O confronto em questão ficou para sempre marcado na história do futebol brasileiro como o ‘Maracanazo’, conheça a história do duelo.

Pelé

Pelé dispensa apresentações. O Rei do Futebol é a cara da camisa 10 no Brasil. Ele é o recordista de uso do número em Copas do Mundo pelo país, tendo participado de quatro Mundiais com o 10 às costas: 1958, 1962, 1966 e 1970. Na primeira participação, em 58, ele tinha apenas 17 anos, e conduziu a seleção brasileira ao primeiro dos cinco títulos mundiais. O então jovem fez dois gols na final contra a Suécia, vencida por 5 a 2.

Em 62, Pelé se machucou ainda na segunda partida da Copa disputada no Chile. Na estreia, ele havia feito um gol na vitória sobre o México por 2 a 0. De longe, o Rei viu o Brasil conquistar o bicampeonato.

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Quatro anos depois, em 66, Pelé ainda era o dono da 10. A Copa disputada na Inglaterra foi a única que ele disputou e não ganhou. O Brasil foi eliminado ainda na fase de grupos. Assim como em 62, o Rei fez gol na estreia, vencida diante da Bulgária por 2 a 0, mas ficou fora do segundo jogo, machucado, no empate por 0 a 0 contra a Hungria. O camisa 10 da Canarinho voltou na terceira rodada, contra Portugal, mas não foi suficiente. Os portugueses venceram por 3 a 1, e os brasileiros deram adeus ao Mundial.

Em 70, veio a consagração. Na quarta Copa do Mundo vestindo a camisa 10 do Brasil, Pelé brilhou junto a um time cheio de craques, como Tostão, Gérson, Jairzinho e Rivellino. No torneio, fez quatro gols (incluindo um na final) e deu seis assistências. Se tornou, como jogador, o maior campeão da Copa, com três títulos. Ao todo, Pelé tem, segundo a CBF, 113 jogos e 95 gols pela seleção brasileira – na contagem oficial da Fifa, que exclui partidas consideradas “não oficiais”, como jogos contra clubes, são 77 tentos.

Rivaldo

Considerado um ‘craque sem mídia’, Rivaldo foi camisa 10 do Brasil em duas Copas do Mundo: 1998 e 2002. Depois de Pelé, foi o único a disputar duas finais de Mundial pela seleção brasileira com o número às costas. Na primeira, foi vice; na segunda, trouxe o pentacampeonato. Ele foi fundamental para a conquista do Brasil na Copa disputada no Japão e na Coreia do Sul.

Para muitos, Rivaldo foi o craque daquela edição. Ele fez cinco gols. Na final, participou dos dois gols marcados por Ronaldo. No primeiro tento, foi dele o chute que resultou em rebote para o camisa 9 empurrar pro fundo das redes; no segundo, fez um lindo corta-luz, confundindo a marcação e deixando a bola limpa para que o Fenômeno anotasse mais um.

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Ao todo, Rivaldo fez 78 jogos pelo Brasil, com 38 gols. Em 1999, foi eleito o melhor jogador do mundo. Se tornou um dos maiores camisas 10 da seleção brasileira.

Neymar

Neymar é, depois de Pelé, quem mais vestiu a camisa 10 da seleção brasileira em Copas do Mundo. Foram três: 2014, 2018 e 2022. Mesmo sem ter conquistado o título até então, ele já tem todos os méritos para integrar a lista dos camisas 10 mais memoráveis da história do país.

A estreia de Neymar com a Amarelinha foi em agosto de 2010. Em 2011, em um amistoso contra a Alemanha, usou a 10 pela primeira vez. Mas foi a partir de 2013, na preparação para a Copa das Confederações, que assumiu de vez o número mágico. Desde então, já se passou quase uma década como o ‘dono’ da 10.

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Neymar fez, até aqui, 124 partidas pela seleção brasileira, com 77 gols, mesmo número de tentos de Pelé, de acordo com a Fifa, dividindo o posto de maior artilheiro da história da Canarinho. A marca foi alcançada no Mundial do Catar, que ainda está rolando – veja palpites na Copa do Mundo. Também foram, ao todo, 57 assistências.

Outros ‘10’ em Copas do Mundo

Ao todo, 11 jogadores usaram a camisa 10 do Brasil em pelo menos uma edição de Copa do Mundo. Além de Jair Rosa Pinto, Pelé, Rivaldo e Neymar, citados no texto, integram a lista: Pinga (1954), Rivellino (1974 e 1978), Zico (1982 e 1986), Silas (1990), Raí (1994), Ronaldinho Gaúcho (2006) e Kaká (2010). Desses, apenas Raí foi campeão mundial, na conquista do tetracampeonato – na campanha, ele começou como titular e capitão, mas foi para o banco de reservas depois da primeira fase.

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