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Técnicos da Seleção Brasileira

08 Nov | BY Betway Insider | MIN READ TIME |
Técnicos da Seleção Brasileira

Brasil teve 15 treinadores nas 21 edições de Copa do Mundo que disputou; conheça cada um deles

O Brasil ganhou o prestígio de ‘país do futebol’ ao longo das 21 Copas do Mundo que foram disputadas até aqui, marcando presença em todas as edições e conquistando a taça por cinco vezes. A história foi construída pelos pés de grandes craques, como Leônidas, Pelé, Garrincha, Sócrates, Romário, Ronaldo e tantos outros, mas também por quem esteve à beira do gramado comandando as seleções que representaram os brasileiros: os técnicos.

De 1930 a 2018, 15 treinadores tiveram a responsabilidade de escalar, montar e orientar a equipe do Brasil em um Mundial. O recordista é Zagallo, que foi o técnico da Canarinho em três Copas. Vicente Feola, Telê Santana, Parreira e Felipão estiveram em duas edições cada – Tite alcançará essa marca na Copa do Catar.

Veja, a seguir, todos os técnicos que dirigiram o Brasil em alguma Copa do Mundo.

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Píndaro de Carvalho Rodrigues (1930)

O primeiro técnico da seleção brasileira em uma Copa do Mundo nasceu em 1892. Antes de ser treinador, Píndaro de Carvalho Rodrigues foi zagueiro do Flamengo e Fluminense. Como atleta, foi campeão do Sul-Americano com o Brasil em 1919. À beira do gramado, porém, não teve sucesso no Mundial de 1930, sendo eliminado com a seleção ainda na primeira fase.

Luís Vinhaes (1934)

Em 1934, Luís Vinhaes, em uma época em que o futebol brasileiro estava entre o amadorismo e o profissionalismo, foi o responsável por dirigir a seleção na Copa da Itália. Ele tinha o apoio de Carlito Rocha para montar a equipe, mas o trabalho acabou sendo em vão: os brasileiros foram eliminados ainda na estreia do Mundial, em uma das piores participações.

Ademar Pimenta (1938)

Ademar Pimenta foi o primeiro treinador a levar o Brasil ao ‘pódio’ da Copa do Mundo. Em 1938, a seleção foi a terceira colocada. Ademar era carioca, e morreu em 1970. Ele chegou a trabalhar no Santos, Bangu e Botafogo.

Flávio Costa (1950)

Flávio Costa, técnico do Brasil no Maracanazo, era conhecido por ser duro e disciplinador. Ex-jogador, teve uma grande carreira à beira do gramado. No Flamengo, foi o responsável pela equipe no tricampeonato carioca de 1942, 1943 e 1944. Também conquistou o Sul-Americano pelo Vasco em 1948, e a Copa América de 1949 pela seleção brasileira.

A segunda colocação traumática na primeira Copa do Mundo disputada no Brasil, porém, acabou ficando marcada na vida vitoriosa do treinador. “A derrota para o Uruguai foi uma fatalidade. Ele (Costa) não teve culpa, mas ficou tão marcado quanto eu. Aquela derrota apagou tudo de bom que fizemos na vida. A vida é assim. Não se pode viver só de glórias”, disse Bigode, lateral-esquerdo em 1950, à Folha, em 1999, quando Flávio Costa morreu.

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Zezé Moreira (1954)

Zezé Moreira fez história em 1952, ao conquistar o primeiro título da seleção no exterior, os Jogos Panamericanos de Santiago. Era considerado um estrategista, mas não conseguiu ganhar a Copa de 1954 com o Brasil. Mesmo assim, foi considerado um técnico inovador, e chegou a vencer a Libertadores com o Cruzeiro em 1976. Zezé é irmão de um treinador que ainda vai aparecer nesta lista: Aymoré.

Vicente Feola (1958 e 1966)

O primeiro técnico a ganhar uma Copa do Mundo pelo Brasil foi Vicente Feola. Foi ele quem convocou o então jovem Pelé a um Mundial com apenas 17 anos. Também fez história por ser o primeiro a comandar a seleção em duas Copas, já que, depois de ser campeão em 1958, retornou para a edição de 1966, dessa vez caindo ainda na fase inicial. Em clubes, se tornou o técnico com mais jogos pelo São Paulo, com 532.

Aymoré Moreira (1962)

Aymoré Moreira era irmão de Zezé Moreira, que treinou o Brasil em 1954. Aymoré teve mais sucesso do que o irmão: em 1962, esteve à beira do gramado na conquista da segunda Copa do Mundo pela Canarinho. Antes de ser técnico, foi goleiro, sendo campeão paulista pelo Palestra Itália. Como técnico, foi campeão brasileiro com o Verdão em 1967.

Zagallo (1970, 1974 e 1998)

Mário Jorge Lobo Zagallo é um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. Foi quatro vezes campeão da Copa do Mundo: duas como jogador (1958 e 1962), uma como treinador (1970) e uma como coordenador técnico (1994). Também é o técnico que disputou mais edições de Copas pela seleção: 1970, 1974 e 1998.

Em 1970, depois de substituir João Saldanha, Zagallo levou o esquadrão brasileiro ao tricampeonato mundial no México. Em 1974, ficou em quarto lugar, depois de ser eliminado na segunda fase de grupos. Em 1998, foi vice-campeão, perdendo a final, de forma dolorida, por 3 a 0, para a França.

Cláudio Coutinho (1978)

Cláudio Coutinho era militar. Trabalhou com Zagallo nas Copas do Mundo de 1970 e 1974, como preparador físico e coordenador técnico, respectivamente. Em 1977, mesmo com pouca experiência como treinador, assumiu o cargo, e foi o comandante na Copa do Mundo de 1978, em que a seleção ficou com o terceiro lugar. Coutinho tentou colocar um conceito mais europeu na equipe, com mais disciplina tática, o que chegou a render críticas.

Telê Santana (1982 e 1986)

Telê Santana talvez seja o treinador da seleção que é mais lembrado, mesmo sem ter conquistado um título. Em 1982, montou um time que jogava bonito, para frente, com muitos passes e um futebol vistoso, que encantou o mundo. Mesmo assim, acabou perdendo para a Itália e foi eliminado na segunda fase. Em 1986, a equipe, já um pouco mais velha, caiu nas quartas de final.

Telê foi bicampeão mundial de clubes pelo São Paulo em 1992 e 1993. O treinador ganhou o apelido de ‘Mestre’ e ficou marcado na história do futebol brasileiro. A derrota em 1982, na ‘Tragédia do Sarriá’, é até hoje lamentada pelos amantes do esporte, e deu início a uma discussão sobre o que vale mais a pena: resultado ou desempenho.

Sebastião Lazaroni (1990)

Se Telê é lembrado positivamente, o mesmo não se pode dizer de Sebastião Lazaroni. O treinador do Brasil na Copa do Mundo de 1990, quando a seleção foi eliminada para a Argentina ainda nas oitavas de final, foi bastante criticado. A derrota ficou marcada para o treinador, que não chegou a dar uma grande volta por cima em clubes posteriormente.

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Parreira (1994 e 2006)

Carlos Alberto Parreira foi o comandante da seleção brasileira que conquistou o tetracampeonato mundial nos Estados Unidos em 1994. O treinador foi criticado por ter demorado para convocar Romário, que acabou sendo herói da conquista, mas mesmo assim conseguiu unir o grupo em torno do tetra.

Doze anos depois, voltou a dirigir o Brasil em uma Copa, mas não teve o mesmo sucesso. A seleção de 2006, que tinha craques como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Kaká, era considerada uma das favoritas, mas não reproduziu o bom desempenho em campo e foi eliminada para a França nas quartas de final. Parreira ainda voltaria a trabalhar em uma Copa pelo Brasil em 2014, como coordenador técnico de Felipão.

Felipão (2002 e 2014)

Felipão tem uma vida de altos e baixos no comando da seleção brasileira. Na primeira passagem, assumiu um time desacreditado, correndo risco de ficar de fora já nas Eliminatórias, recuperou o moral, foi para a Copa, formou a família Scolari e conquistou, de forma invicta, o pentacampeonato mundial.

O sucesso fez o treinador ser contratado para a seleção de Portugal. Com a equipe portuguesa, na Copa de 2006, ficou em quarto lugar. Também treinou o Chelsea, clube europeu. No fim de 2012, novamente em um momento que o Brasil não estava bem das pernas, voltou à seleção canarinho visando a Copa de 2014. A participação no Mundial, porém, rendeu o maior vexame da história do futebol brasileiro: derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal.

Dunga (2010)

A contratação de Dunga para comandar a seleção brasileira, após a Copa de 2006, foi uma das mais inesperadas de toda a história. O ex-jogador, capitão do Brasil no tetra de 94, nunca havia treinado uma equipe, e chegou com a missão de reformular o time que não tinha um bom desempenho na Copa anterior, com o elenco tendo ficado marcado por indisciplina.

Dunga tinha que ‘colocar a casa em ordem’. O ciclo foi vitorioso, conquistando a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009, mas o sucesso na Copa do Mundo de 2010 não veio. A seleção foi eliminada nas quartas de final contra a Holanda, e o treinador foi demitido após o torneio.

Tite (2018)

Tite assumiu a seleção brasileira em 2016. Ele havia brilhado principalmente no Corinthians, onde conquistou, dentre outros, Libertadores, Mundial e Brasileirão. Em um ciclo reduzido, fez o Brasil apresentar um bom futebol e chegar à Copa de 2018 com a expectativa de conquistar o hexacampeonato. A taça, no entanto, não veio. A Canarinho caiu nas quartas de final, contra a Bélgica, e deu adeus ao torneio.

O treinador continuou no comando e, agora, com um ciclo completo à frente da equipe, chega novamente com boas chances no Mundial do Catar, que será disputada a partir do dia 20 de novembro. Tite conduzirá o time na busca pelo tão sonhado hexa.

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