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clubes Série B final Copa do Brasil

12 Jul | BY Betway Insider | MIN READ TIME |
clubes Série B final Copa do Brasil

Times de fora da elite chegaram à final da Copa do Brasil em seis oportunidades – cinco equipes da Série B e uma da Série C

A organização da Copa do Brasil se orgulha do fato de o torneio ser chamado de ‘o mais democrático do país’. Ainda que a alcunha possa ser considerada equivocada por alguns, já que, ao longo dos mais de 30 anos de história, apenas clubes de sete estados (16 times) foram campeões, a competição realmente dá chances e visibilidade a clubes de menor expressão.

Desde quando foi criada, em 1989, um dos objetivos era justamente abranger equipes de todas as federações. A primeira edição contou com 32 times, com campeões e vice-campeões estaduais. Houve aumento gradativo de participantes. Em 2022, na edição atual, 92 equipes começaram na disputa. Essa abrangência faz com que o torneio também seja marcado por zebras, ou seja: clubes menores que conseguem eliminar favoritos

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Além do grande número de participantes, o formato de mata-mata, com jogos de ida e volta, também dá margem para que elencos menos preparados surpreendam e superem equipes mais consistentes, algo que é mais complicado de acontecer em sistema de pontos corridos, por exemplo, com todos jogando contra todos.

Das 33 finais disputadas até aqui, cinco contaram com clubes da Série B, fora da elite do Campeonato Brasileiro, e uma da Série C, com o Brasiliense, que foi vice-campeão em 2002. Veja, a seguir, os cinco times que chegaram à final da Copa do Brasil enquanto disputavam a segundona do Brasileirão.

Criciúma (1991)

Logo na terceira edição, o torneio, então recente, provou que vinha mesmo para dar chance a clubes serem campeões nacionais mesmo fora da primeira divisão. Em 1991, o Criciúma, comandado por Felipão (que se tornou, depois, o técnico mais vitorioso da Copa do Brasil), chegou à final contra o Grêmio, e levou a melhor.

Foram dois empates (1 a 1 e 0 a 0), mas a vantagem foi do time catarinense pelo gol marcado fora de casa. O Tricolor gaúcho acabou ficando com o primeiro vice-campeonato dos quatro que tem – uma das equipes que mais ‘bateram na trave’ na competição.

Além de passar pelo Grêmio, o Tigre deixou pelo caminho, naquela edição, o Ubiratan, Atlético-MG, Goiás e Remo. A vaga foi conquistada, mesmo na segunda divisão, por ter sido campeão catarinense em 1990.

Ceará (1994)

Em 1994, novamente o Grêmio disputou uma final de Copa do Brasil contra um time que estava na Série B do Brasileirão: o Ceará. Dessa vez, porém, o Tricolor não desperdiçou a chance e foi campeão, vencendo por 1 a 0 fora de casa, depois de empatar por 0 a 0, no Castelão, no primeiro duelo.

A campanha do Ceará foi, de qualquer forma, memorável. Classificado por ter sido campeão estadual em 1993, o time eliminou o Campinense na primeira fase. Nas oitavas, passou pelo Palmeiras, então campeão brasileiro (viria a ser bi no fim do ano). Nas quartas, eliminou o Internacional. A semifinal foi disputada contra o Linhares, do Espírito Santo, zebra da edição.

Santo André (2004)

O Maracanã se calou em 2004, quando o Santo André, que disputava a segundona, bateu o Flamengo na final da Copa do Brasil, diante de mais de 70 mil pessoas. O Ramalhão venceu por 2 a 0, depois de ter arrancado um empate em São Paulo, no antigo estádio Palestra Itália, na ida, por 2 a 2.

A edição era ainda maior, com 64 participantes, em vez dos 32 times que disputaram em 1991 e 1994. A equipe paulista precisou eliminar Novo Horizonte e Atlético-MG, nas duas primeiras fases, respectivamente, antes de chegar às oitavas.

A partir daí, até a final, passou por Guarani, Palmeiras e a surpresa 15 de novembro, do Rio Grande do Sul, que era comandada por Mano Menezes.

Paulista (2005)

Um time pequeno de São Paulo, fora da elite, sendo campeão da Copa do Brasil em final disputada contra um time carioca. O roteiro é muito parecido com o de 2004, mas o feito descrito acima é do Paulista. A equipe de Jundiaí levantou a taça do torneio em 2005, diante do Fluminense, vencendo o primeiro jogo por 2 a 0, e empatando por 0 a 0 na partida decisiva.

O Paulista eliminou, na campanha, o Juventude, Botafogo, Internacional, Figueirense e Cruzeiro. O time era comandado pelo técnico Vagner Mancini, e tinha, no elenco, jogadores que se destacaram posteriormente em clubes maiores, como o zagueiro Réver e o volante Cristian.

Corinthians (2008)

O Corinthians é um dos campeões nacionais da Série A que foram rebaixados e precisaram disputar a Série B. O Timão, aliás, não fez feio na segundona; pelo contrário: a equipe, então comandada por Mano Menezes, realizou a melhor campanha da história da segunda divisão por pontos corridos, com 85 pontos, 25 vitórias, 10 empates e somente três derrotas em 38 jogos.

No mesmo ano, o Alvinegro chegou à final da Copa do Brasil – o quinto e último clube, até aqui, a conseguir esse feito estando na Série B. Os corintianos, que já haviam deixado Barras, Fortaleza, Goiás, São Caetano e Botafogo para trás, porém, caíram diante do Sport e não ficaram com a taça, de maneira melancólica para a torcida.

O time vencia a partida de ida, no Morumbi, por 3 a 0, até que, já nos acréscimos, Enílton marcou para o Leão e diminuiu o placar para 3 a 1. Na volta, na Ilha do Retiro, os pernambucanos venceram por 2 a 0, com gols de Carlinhos Bala e Luciano Henrique, e, pelo critério de gol marcado fora de casa, foram campeões.

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