Premiação da Champions League é dividida por fases; saiba qual valor é pago em cada etapa da competição
A Champions League é o maior torneio de clubes do mundo. A competição europeia reúne os clubes mais ricos, os maiores investimentos e os principais craques do planeta. Atletas de diversas idades e nacionalidades sonham em disputar e, claro, conquistar a tão famosa ‘orelhuda’, como é conhecida a taça. O prestígio para o campeão é esportivo e financeiro.
A tradição do torneio começou a ser construída em 1955, quando, ainda com o nome de Copa dos Campeões, foi disputada pela primeira vez. O vencedor foi o Real Madrid, que hoje, com 14 títulos, é o maior campeão da história. O clube madrilenho, aliás, é o atual detentor do título, tendo vencido o Liverpool na final da temporada 2021/22. De 1955 até aqui, foram 67 edições disputadas. A 68ª caminha para o início da fase de mata-mata, e terá a final decidida em Istambul, na Turquia, no dia 10 de junho.
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Quem chegar até lá terá, além da possibilidade de um título histórico, a garantia de bolso cheio. Na Champions League, a premiação é feita por fases. O caminho até Istambul, portanto, é como ir enchendo um cofrinho, que chega a valores extraordinários.
Champions League: qual é a premiação do torneio?
FASE | PREMIAÇÃO (EM EURO) |
---|---|
Primeira fase | 15,6 milhões |
Cada vitória na 1ª fase | 2,8 milhões |
Oitavas de final | 9,6 milhões |
Quartas de final | 10,6 milhões |
Semifinal | 12,5 milhões |
Vice-campeão | 15,5 milhões |
Campeão | 20 milhões |
Disputar a fase de grupos da Champions League já é suficiente para garantir uma premiação em dinheiro. O prêmio por participar da primeira fase é de 15,6 milhões de euros (no início de 2023, isso é equivalente a R$ 86,6 milhões). Se o valor já é bom para essa etapa da competição, fica ainda melhor: a cada vitória na fase de grupos, a equipe recebe mais 2,8 milhões de euros; a cada empate, 930 mil euros.
Como são seis partidas, se um time tiver 100% de aproveitamento, terá acumulado, somente em ‘bônus’ por triunfos, 16,8 milhões de euros. Ao todo, o valor na primeira fase pode chegar a cerca de 32,4 milhões de euros (por volta de R$ 179,4 milhões). Como efeito de comparação, o Palmeiras, em 2022, ganhou R$ 45 milhões pelo título do Campeonato Brasileiro. O Flamengo, campeão da Libertadores do mesmo ano, embolsou por volta de R$ 125 milhões.
A participação nas oitavas de final da Champions League, quando tem início o mata-mata, rende 9,6 milhões de euros (R$ 53,1 milhões). Quem avança para as quartas de final recebe mais 10,6 milhões de euros (R$ 58,7 milhões). A vaga na semifinal vale 12,5 milhões de euros (R$ 69,2 milhões).
Os finalistas garantem, cada um, um valor de 15,5 milhões de euros (R$ 85,8 milhões). O campeão embolsa mais uma quantia de 4,5 milhões de euros (R$ 24,9 milhões). O valor total para uma equipe que seja campeã com 100% de aproveitamento chega a cerca de 85 milhões de euros (R$ 470,7 milhões). O último vencedor, o Real Madrid, embolsou por volta de 82,3 milhões de euros.
Onde será a final da Champions League?
Como visto no texto, a final da temporada de 2022/23 será disputada em Istambul, na Turquia – veja os principais palpites na Champions League. O estádio que receberá o confronto, sempre definido em partida única, será o Olímpico Atatürk, com capacidade para cerca de 75 mil torcedores. O campo foi inaugurado em 2002 e costuma receber jogos da seleção turca.
Será a segunda final de Champions League que o estádio, a cidade e o país recebem. A primeira foi em 2005, em uma decisão histórica entre Liverpool e Milan, que ficou conhecida e marcada para os torcedores dos Reds como ‘O Milagre de Istambul’.
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O time italiano era favorito, e saiu na frente do placar logo no primeiro minuto, com gol de Maldini. Ainda na primeira etapa, o argentino Hernán Crespo anotou mais dois tentos. A partida foi para o intervalo com um placar de 3 a 0 para o Milan.
Na segunda etapa, quando a final parecia decidida, o Liverpool reagiu, e precisou de apenas seis minutos para empatar: aos 8 minutos, Gerrard fez o primeiro; aos 10, Smicer fez o segundo; e, aos 14, Xabi Alonso anotou o terceiro. O duelo seguiu assim até o fim e foi para a prorrogação. Quase no fim, Shevchenko teve a chance de colocar o Milan novamente à frente, mas o goleiro Dudek, em um milagre, evitou.
Nos pênaltis, o Liverpool, melhor mentalmente, venceu por 3 a 2 e ficou com a taça. O próprio Shevchenko desperdiçou a cobrança, além do brasileiro Serginho e do italiano Pirlo – Tomasson e Kaká converteram. Pelo lado dos ingleses, apenas Riise não fez o dele; Hamann, Cissé e Smicer balançaram a rede.
Dois anos depois, em 2007, os clubes se reencontraram em uma final, disputada na Grécia, e o Milan, em quase uma ‘revanche’, venceu por 2 a 1, conquistando o título e consagrando Kaká como melhor jogador do mundo naquela temporada.