Steve McManaman atuou com Zidane entre 2001 e 2003, e classificou o francês como “educado e humilde”
O voleio de Zinedine Zidane na final da Champions League, em 2002, ainda é lembrado como um dos maiores gols já vistos na competição. 20 anos depois, seu colega de Real Madrid, Steve McManaman, relembra este momento icônico.
Neste vídeo, ele comenta:
- Como era o vestiário do Real Madrid
- Por que Zidane demorou um pouco para se adaptar ao clube
- A genialidade daquele gol na final de 2002
Steve McManaman atuou com Zidane entre 2001 e 2003, tempo suficiente para nutrir uma enorme admiração pelo craque francês. Em entrevista à equipe bets na Champions League da Betway, porém, o inglês contou que a adaptação de ‘Zizou’, como era chamado pelos companheiros, não foi fácil.
“Acho que é justo dizer que os primeiros seis meses dele na equipe foram difíceis”, contou. Sabendo o que ele fez em 1998, na Copa do Mundo, e que ele continuou fazendo, tínhamos consciência da contribuição dele para o clube. Era apenas uma questão de definir a posição dele no nosso sistema de jogo. Essa foi a parte mais difícil para ele”, completou. Zidane passou por diferentes posições no meio de campo madrilenho até se estabelecer.
Quando se firmou na equipe, o francês virou destaque, como era de se esperar. O gol de voleio marcado na final da Champions League de 2002, contra o Bayer Leverkusen, não foi surpresa para McManaman, que o acompanhava nos treinamentos e sabia da capacidade do atleta. “Acho que um jogador comum teria dominado a bola, mas ele decidiu bater com o pé chamado mais fraco, o esquerdo”, disse.
Zidane se aposentou em 2006, depois de 227 jogos pelo Real Madrid e 49 tentos. Anos depois, o ídolo retornou ao clube como treinador, e conquistou três Champions Leagues consecutivas à beira do gramado.
