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Como funciona o ataque na NBA? Posições e variações táticas

06 Jan | BY Betway Insider | MIN READ TIME |
Como funciona o ataque na NBA? Posições e variações táticas

Entenda como funciona um ataque na NBA, quais são as posições em quadra e as jogadas mais utilizadas na maior liga de basquete do mundo

Seja para quem acompanha há anos ou para quem está começando a assistir, um sentimento ‘base’ é quase unanimidade a respeito da NBA: parece fácil arremessar (e acertar) a bola na cesta na maior liga de basquete do mundo.

Mas, quando a bola sobe e começa uma partida nos Estados Unidos, o cenário é outro: enquanto um time vai em busca do fundamento simples do jogo, que é acertar a cesta adversária, o outro está totalmente disposto para evitar que isso aconteça ao longo de 24 segundos.

Essa é a dinâmica da modalidade e, depois de esmiuçar a defesa, a Betway traz um panorama das posições em quadra e das jogadas mais utilizadas no ataque da NBA.

Para entrar de fato nas variações táticas e ações ofensivas da melhor liga de basquete do mundo, é necessário, primeiro, revisar as posições dos jogadores e as respectivas funções em quadra – veja também como funciona o play-in da NBA.

NBA: as posições em quadra

Armador (Point guard)

O armador (point guard, em inglês) tem por função, como o próprio sugere, armar o jogo. Como são geralmente os jogadores mais baixos do time, eles mesclam boa visão em quadra e bom passe com muita velocidade. Geralmente, o point guard fica bastante com a bola e precisa de velocidade para arranjar espaços com dribles.

Ala-armador (shooting guard)

Logo em seguida aparece o ala-armador, uma variação do atleta de criação de origem. A grande diferença das duas posições é o objetivo final de cada jogador em quadra: se o armador ganha notoriedade pelas assistências e passes para arremessos, o ala-armador, como indica o nome em inglês (shooting guard), preocupa-se em pontuar por conta própria. Ainda assim, ele costuma ser ágil e bom driblador também.

Ala (small forward)

Mais próximo do garrafão aparece o ala, um meio termo entre o armador e o pivô, na escala de tamanho (estatura) de um time. Como joga mais perto da cesta, espera-se de um bom ala que ele ataque o aro e participe do jogo ofensivo próximo ao garrafão. Em paralelo, ele não fica ‘enfiado’ no garrafão e precisa de mobilidade e habilidade para fazer cestas de longe. Por isso, o ala é considerado o jogador mais ‘completo’ da NBA.

Ala-pivô (power forward)

O ala-pivô se diferencia do pivô clássico porque, embora também atue dentro do garrafão e perto do aro, ainda demonstra uma ligeira habilidade para participar do jogo ‘distante’ da cesta e para arremessar bolas perto da linha dos 3 pontos. Eles se destacam em relação aos pivôs justamente por terem mais recursos com a bola em mãos.

Pivô (center)

Geralmente altos e fortes, os pivôs costumam ser mais lentos e correr menos do que os companheiros. Por isso, seja no ataque ou na defesa, ele fica próximo à cesta e é o responsável por brigar, no alto, pelos rebotes. Eles também lidam muito com o jogo físico, de contato e executam pontos em bandejas.

NBA: como funciona um ataque? Jogadas básicas

A NBA não para de evoluir em quadra, fisicamente e taticamente, e existem inúmeras maneiras de se comportar no ataque e executar movimentos para buscar a cesta. Abaixo, veja quais são as jogadas básicas para entender o funcionamento do basquete nos Estados Unidos.

Isolação

Considerada a jogada mais simples da NBA, a isolação consiste em dar a bola a um jogador específico (geralmente fora do garrafão, no perímetro) enquanto o restante dos companheiros saem de perto, gerando um espaço em quadra. Isso força o um contra um e costuma ser usado quando um atleta de ataque tem pela frente um defensor muito inferior, seja por ser ruim marcando ou mais lento (em um embate de um armador contra o pivô, por exemplo). Ainda assim, como é uma jogada muito básica e fácil de ser identificada, é cada vez mais interceptada pelas defesas e menos usada na liga americana.

Post up

Se na jogada de isolação o intuito é deixar, geralmente, um armador ou um ala-armador no mano a mano com um defensor geralmente mais lento, o post up é uma variação utilizando o pivô. Nesta jogada, o time isola a área próxima ao garrafão, enquanto a referência se posiciona na lateral do próprio garrafão (conhecida como poste baixo).

Aqui, o pivô frequentemente recebe a bola de costas e tenta, na força ou no talento, se aproximar da cesta. Seja empurrando a defesa para trás ou girando em cima da marcação, para executar uma bandeja. Também é menos usada por conta do baixo aproveitamento. O talentoso Nikola Jokic, porém, é um jogador que explora bem essa jogada na NBA atualmente.

Pick-and-roll

Uma das jogadas mais simples e eficientes na NBA é o pick-and-roll. Ela consiste em uma movimentação conjunta de dois jogadores e é muito utilizada na liga. Funciona assim: um atleta, com a bola, vai em direção à marcação em busca do drible enquanto o companheiro faz o chamado corta-luz (ou “screen”). É o ato em que deixa o corpo como obstáculo para atrapalhar o defensor de quem está com a bola.

A jogada parece simples, mas é muito usada porque abre um leque de opções: o primeiro jogador, que detém a bola, pode ficar livre para arremessar. Caso o marcador do companheiro que fez o corta-luz faça a cobertura, esse jogador responsável pelo screen fica disponível. Se outro defensor, ainda, busca a cobertura, alguém fica livre para receber o passe e buscar a cesta.

Pick-and-pop

O pick-and-pop é uma variação do pick-and-roll, mas com uma mudança na ação dos jogadores após o corta-luz. Se na jogada esmiuçada acima o responsável pelo screen avança em direção ao garrafão para se aproximar da cesta, aqui ele recua para o perímetro. Quando entra a jogada, a cobertura vai em direção ao atleta com a bola e o que fez o corta-luz fica livre para o arremesso de 3 pontos. Essa variação é utilizada por times que têm bom arremessadores de longa distância.

Handoff

O handoff também é uma variação do pick-and-roll, em que um jogador sem bola obstrui e tenta atrapalhar a ação de um defensor para liberar espaço para quem estiver com a bola. Mas com uma diferença.

Neste caso, em vez de um jogador com a bola driblar na direção do corta-luz do companheiro, o screener (quem faz o corta-luz) tem a bola nas mãos e espera a movimentação do companheiro. Desta forma, o primeiro atleta ‘ataca’ a bola e a recebe ao mesmo tempo em que vê o parceiro fazer a ‘parede’ para dificultar o movimento do defensor.

Screens

O corta-luz é uma das principais ações ofensivas para abrir espaço na NBA. Basta pensar nas variações das jogadas acima para ver quantas possibilidades de ataque surgem com um screen. E o movimento é muito explorado na maior liga de basquete do mundo, resultando em muitos pontos por partida.

Tanto é que, entre as jogadas básicas, aparece também o screen, ou seja, o corta-luz ‘simples’, sem bola.

Em um jogo cada vez mais pegado e físico, essas obstruções nos defensores com o movimento de screen são cada vez mais frequentes e acontecem diversas vezes em um mesmo jogo, só que sem a bola. O princípio é semelhante a tudo que foi detalhado acima: um jogador faz o corta-luz para que o outro se movimente e, sem marcação, este segundo fica habilitado para receber o passe e pensar o jogo ou fazer o arremesso.

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