Principal categoria do automobilismo mundial, F1 oferece salários milionários aos 20 pilotos do grid; veja o ranking completo
Maior categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1 movimenta bilhões de dólares a cada temporada, seja em ações de marca, logística para colocar as etapas de pé, em peças para manter a carroceria na pista ou então no pagamento de salários aos pilotos, principais atrações do campeonato.
Para se ter uma ideia do tamanho da F1 e de seu poder financeiro, o GP de São Paulo de 2023, disputado no Autódromo de Interlagos, gerou impacto econômico de R$ 1,64 bilhão para a capital paulista, um valor que representa um aumento de 12,9% em relação ao GP de 2022, que teve R$ 1,37 bilhão. O levantamento foi feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Foram 267 mil pessoas no autódromo durante os três dias de evento, 47% mais pessoas do que em 2021, aponta o levantamento. Toda essa receita rendeu ainda R$ 246,5 milhões em impostos, um aumento real de 12,8% na comparação com o evento anterior, em 2022.
Dentro desta megaoperação, os pilotos são verdadeiras estrelas e ganham quantias milionárias por ano, que variam entre valores fixo e variável (conforme o desempenho na pista, vitórias na temporada e posição na tabela). Mas não é fácil estar entre os 20 nomes do grid da F1: os atletas possuem dietas regradas, condicionamento físico de elite e só estão na competição porque passaram por testes complexos de reflexo e direção, além de experiências em categorias menores (F2 e F3, por exemplo).
Como funciona o salário dos pilotos na F1
Os salários dos pilotos de Fórmula 1 são divididos em duas partes. Um salário-base e um bônus relacionado ao desempenho (posição em corrida por corrida, posição no Campeonato de Pilotos e Construtores, vitórias na temporada, pódios e assim por diante).
Por conta disso, o holandês Max Verstappen recebeu o maior salário na temporada de 2023. O piloto da Red Bull, que é o atual tricampeão da Fórmula 1, teve um ano hegemônico com 19 triunfos em 22 GPs disputados. Isso fez o seu salário-base anual de US$ 45 milhões saltar para US$ 70 milhões ao final do campeonato (ou seja, foram US$ 25 milhões somente em variáveis). Os números foram divulgados pela Forbes, revista especializada em negócios.
Heptacampeão da Fórmula 1 e um dos principais pilotos da categoria, Lewis Hamilton aparece na segunda colocação do ranking. O britânico, vale pontuar, tem um salário fixo maior do que Verstappen: ele recebe US$ 55 milhões para guiar um dos carros da Mercedes. Acontece que, com o desempenho ruim em 2023, em que não conseguiu vencer nenhum GP, Hamilton não recebeu variáveis e foi ultrapassado pelo holandês no balanço geral.
A terceira colocação no ranking é de outro veterano. Fernando Alonso, da Aston Martin, terminou 2023 com um salário de US$ 34 milhões, segundo o levantamento da Forbes. O espanhol de 42 anos, que foi campeão mundial em 2005 e 2006, recebe US$ 24 milhões fixos. O desempenho em pista rendeu um bônus de US$ 10 milhões.
Salário dos pilotos da Fórmula 1 (em dólar)
- Max Verstappen (Red Bull): US$ 70 milhões
- Lewis Hamilton (Mercedes): US$ 55 milhões
- Fernando Alonso (Aston Martin): US$ 34 milhões
- Sergio Perez (Red Bull): US$ 26 milhões
- Charles Leclerc (Ferrari): US$ 19 milhões
- Lando Norris (McLaren): US$ 15 milhões
- Carlos Sainz (Ferrari): US$ 14 milhões
- Valtteri Bottas (Stake F1 Team): US$ 10 milhões
- George Russell (Mercedes): US$ 8 milhões
- Pierre Gasly (Alpine): US$ 8 milhões
- Oscar Piastri (McLaren): US$ 8 milhões
- Esteban Ocon (Alpine): US$ 6 milhões
- Kevin Magnussen (Haas): US$ 5 milhões
- Alex Albon (Williams): US$ 3 milhões
- Daniel Ricciardo (Visa Cash App RB): US$ 2.1 milhões
- Nico Hulkenberg (Haas): US$ 2 milhões
- Lance Stroll (Aston Martin): US$ 2 milhões
- Zhou Guanyu (Stake F1 Team): US$ 2 milhões
- Yuki Tsunoda (Visa Cash App RB): US$ 1 milhões
- Logan Sargeant (Williams): US$ 1 milhões