Humanos cometem erros o tempo todo. Diariamente, erramos a quantidade de tempero na comida, batemos o carro e até machucamos aqueles que mais amamos. Mas, ainda assim, isso não significa que sejamos más pessoas. Apenas lembramos que não somos perfeitos, e que está tudo bem não o ser.

Mas e quando um erro pode custar mais caro? Não no sentido figurativo, mas no sentido literal, mesmo. De vez em quando, nossos erros não são uma simples batidinha no carro da frente ou um copo quebrado na cozinha. Por mais revoltante que seja, às vezes nossos erros custam muito dinheiro para alguém, sejam nós mesmos, outra pessoa, uma empresa ou até mesmo um país. Aqui estão alguns dos erros mais caros da história, para você não correr o risco de repetir

Desastre na China

O residencial Lotus Riverside, localizado em Xangai, na China, ficou famoso após um desastre que culminou na queda de um dos prédios do condomínio. Na época da catástrofe, o condomínio era composto por 11 edifícios. Por conta de uma construção malfeita, um deles caiu. E ainda mais peculiar, a queda foi de lado. O prédio de 13 andares tombou inteiro e, por sorte, não atingiu outros edifícios a sua volta. Só que o estrago já estava feito. Os investidores pediram seu dinheiro de volta, deixando um prejuízo milionário ao empreendedor responsável pela obra, já que os apartamentos foram avaliados em US$ 1,056 por cada 1,2 metros quadrados. Se considerarmos apenas o prédio que caiu, com apartamentos de 50m² e 4 unidades por andar, estamos falando de aproximadamente US$ 2.75 milhões de prejuízo.

Dinheiro pelo ralo

Essa é uma lição para você nunca mais deixar de fazer backup dos dados de seu computador. Durante os primeiros anos do Bitcoin no mercado, um homem chamado James Howells investiu em um total de 7.500 bitcoins. Em 2013, a moeda evoluiu tanto que este montante passou a valer US$ 7.5 milhões. Mas James não havia feito backup de seu disco rígido antes de o descartar e perdeu sua fortuna. Pense numa aposta em um cassino que você simplesmente esqueceu que tinha feito e não conferiu se tinha vencido. Some a isso um fictício prazo de validade. Agora multiplique por alguns milhões. Sentiu uma dorzinha no peito?

Este violão, não!

Nas gravações do filme 'Os Oito Odiados', de Quentin Tarantino, uma verdadeira relíquia acabou sendo alugada na Martin Guitar Museum, para uma cena no longa. O violão, que foi usado pela atriz Jennifer Jason Leigh no filme, era extremamente raro e teria aproximadamente 150 anos - pertencendo ao século XIX. O problema foi que, em uma das cenas, o violão deveria ter sido substituído por um falso, para que Kurt Russell pudesse destruir o instrumento. Mas, devido a um erro de alguém da produção, ele acabou não sendo avisado sobre isso e destruiu o violão original. O instrumento estava avaliado em mais de R$ 200.000!

Cadê a fita métrica?

Buscando melhorar e modernizar seus serviços de transporte, a ferroviária SNCF encomendou 2 mil trens novos em 2014. A conta foi de 15 bilhões de euros. Só que alguém esqueceu de medir as estruturas das ferrovias. Quando os pedidos foram feitos, as informações quanto as medidas eram referentes as estações projetadas nas últimas 3 décadas. Muitas das estações mais antigas ainda eram ativas, e tinham uma estrutura mais estreita. E, quando ficaram prontos, os trens acabaram sendo largos de mais para os trilhos destas estações. Para solucionar o problema, a empresa teve que gastar mais US$ 50 milhões além do previsto.

Corretor desatento

Se você quiser se aventurar na Bolsa de Valores, é bom ser cuidadoso. Um erro pode custar milhões a você ou seu cliente. A empresa japonesa Mizuho Securities estava prestes a vender uma de suas ações por ¥ 610.000, aproximadamente US$ 5.000, na Bolsa de Valores de Tóquio. Só que alguém errou no meio da transação. O corretor responsável pelo processo acabou cometendo um erro gravíssimo e inverteu os números. O corretor acabou colocando 610.000 ações para vender, todas no valor de ¥ 1. A empresa protestou o processo, mas não conseguiu reaver o erro, que custou US$ 225 milhões.

Cedo demais para sair?

Quando falamos da Apple, lembramos de Steve Jobs, mas ela foi fundada por mais pessoas. Dentre os fundadores, estavam Steve Wozniak e Ron Wayne. A Apple é uma das empresas mais valiosas do mundo atualmente, mas nem sempre foi assim. Em seu início, a marca passou por grandes dificuldades financeiras, o que fez com que Ron Wayne vendesse a sua participação de 10% em 1976. O custo da sua porcentagem, na época, custou apenas US $ 800. Mas, se ele tivesse esperado até 2013, sua participação chegaria a valer 35 milhões de dólares.

Tremedeira na ponte

A Ponte do Milênio foi inaugurada em 2000, mas logo após sua inauguração, parece que alguém errou na estimativa de pessoas que usariam a estrutura ao mesmo tempo. Ela foi construída para ligar as duas margens do rio Tâmisa, de Londres, mas acabou não aguentando a multidão que passou por ela. A ponte começou a balançar devido à grande quantidade de pessoas que estavam sobre ela e teve que ser fechada pouco tempo depois. O problema foi que, além do custo inicial de US $ 24,1 milhões, eles tiveram que reconstruir toda a estrutura, adicionando mais US$ 6,6 milhões para deixá-la segura para travessias.

Quem quer um pedaço de gelo gigante?

Há muitos anos, era difícil enxergar utilidade para um pedaço de gelo gigante que tinha poucos meses de luz natural por ano. Porém, alguém viu o potencial do Alasca e se deu bem. Quem não viu este potencial foram os russos, que venceram o local para os Estados Unidos por US$ 7,2 milhões. Para azar da terra da vodka, apenas 50 anos depois da venda, ouro foi encontrado por lá e, juntamente com o seu valor natural, seu preço acabou subindo para até 100 vezes mais do que os americanos pagaram. Fora que agora eles não iam vender de volta, né?

S.O.S. Submarino na Índia

Em fevereiro de 2017, a marinha da Índia recebeu o submarino INS Arihant. Era o primeiro submarino de mísseis nucleares do país. Durante seu primeiro lançamento, no entanto, alguém errou feio. O submarino sofreu o que o governo indiano chamou de “danos graves” e deixou de funcionar. O erro? Algum marinheiro avoado esqueceu de fechar a escotilha na parte traseira da embarcação. Enquanto o INS Arihant submergia pela primeira vez em mares indianos, a água invadiu compartimentos na parte de trás da embarcação, causando danos catastróficos. Ainda foram feitas tentativas de consertar o submarino, mas reator parece não ser recuperável até hoje. A conta da compra do submarino? US$ 2.9 bilhões!

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