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Milan: 7 jogadores brasileiros que fizeram história no clube italiano

Gigante italiano sempre concedeu espaço para brasileiros, que brilharam com a camisa do Milan e viraram ídolos. Conheça sete nomes que fizeram história no clube

05 Feb | BY Betway Insider | MIN READ TIME |
Milan: 7 jogadores brasileiros que fizeram história no clube italiano

O Milan está entre os maiores times da Itália e da Europa desde a década de 1940, quando começou a crescer no cenário nacional e depois se lançou para dominar o continente. Historicamente, desde aquela época, o clube rossonero tem uma relação estreita (e de muito sucesso) com jogadores brasileiros.

Ao todo, pouco mais de 30 atletas nascidos no Brasil já vestiram a camisa vermelha e preta do time de Milão. Nem todos, obviamente, conseguiram brilhar na equipe 18 vezes campeã do Campeonato Italiano e segunda mais vitoriosa da Liga dos Campeões (sete conquistas).

A relação com brasileiros é tão longa e singular que, na década de 1960, quando era liberado um jogador atuar por mais de uma seleção, mais de um atleta se transferiu para o Milan e acabou defendendo a seleção local.

É o caso de Mazzola, um dos principais ídolos da história do Milan. Campeão da Copa do Mundo de 1958 com o Brasil, o piracicabano de nome João Altafini foi contratado pelo clube italiano logo após o Mundial.

Lá, permaneceu até 1965 e foi multicampeão: ganhou duas vezes a Serie A e uma vez a Copa dos Campeões (nome antigo da Liga dos Campeões), em 1962/63. Também foi artilheiro do campeonato nacional em três edições.

Artilheiro nato, Mazzola encantou os italianos e virou ídolo nacional. Tanto que defendeu a Itália no Mundial de 1962, mas a seleção acabou eliminada na primeira fase. No total, fez 161 gols em 240 partidas com a camisa do Milan e, de tanta identificação, às vezes nem é lembrado como um “brasileiro” que deu certo no time rossonero.

Veja, abaixo, outros seis jogadores nascidos no Brasil que estiveram ‘em casa’ enquanto vestiram a camisa do Milan.

Amarildo

Conhecido como o atleta que substituiu Pelé (machucado) na Copa do Mundo de 1962, Amarildo seguiu os passos de Mazzola e logo foi contratado pelo Milan depois de um Mundial. Com a camisa rossonera, venceu uma Copa da Itália e fez parte do timaço que disputou a Copa Intercontinental (antigo Mundial de Clubes) de 1963. O atacante e os companheiros italianos, porém, foram derrotados pelo Santos do Rei do Futebol.

Thiago Silva

O zagueiro de 36 anos, hoje no Chelsea, fez história no Milan de 2009 a 2012. O clube italiano foi quem abriu as portas para Thiago Silva nas grandes ligas europeias, depois que o defensor havia brilhado pelo Fluminense.

Ele participou de conquistas campeãs da Seria A (2010/11) e da Supercopa da Itália nos quatro anos de clube, mas em campo o brasileiro foi um verdadeiro xerife rossonero. Titular absoluto, Thiago Silva era figurinha carimbada nas seleções da Uefa e da Liga Italiana enquanto esteve em Milão. Saiu rumo ao PSG na temporada 2012/13.

Cafu

Cafu foi um jogador tão sério, responsável e dedicado ao que fez que é ídolo em todos os clubes por onde passou. O talento, claro, ajudou muito o brasileiro, que permaneceu no Milan de 2003 a 2008. Durante o período, venceu a Liga dos Campeões, além de títulos nacionais, e marcou época ao lado de Nesta e Maldini em uma linha de zaga histórica. Vale destacar que ele chegou ao clube de Milão depois de também brilhar pela rival Roma.

Serginho

Outro lateral indispensável na lista de craques do Milan é Serginho. Canhoto, o brasileiro reinou no setor por bons anos. Em nove temporadas na Itália (de 1999 a 2008), venceu duas vezes a Liga dos Campeões, uma vez o Campeonato Italiano e participou de 281 partidas. Serginho cruzava como poucos e também jogou ao lado de ícones como Maldini, Nesta, Cafu e Gattuso.

Dida

No gol, para fechar o esquadrão defensivo brasileiro, estava Dida. Um dos melhores goleiros de todos os tempos do futebol mundial, o baiano é o segundo do Brasil com mais jogos pelo Milan: 302 partidas.

Debaixo das traves do San Siro, demonstrava frieza, calma e muito, muito talento. Assim ajudou o clube a conquistar duas Ligas dos Campeões, um Campeonato Italiano e um Mundial de Clubes.

Dida, que jogou na equipe de 2000 a 2010, é lembrado até hoje pelas defesas épicas justamente nos momentos mais decisivos da temporada. Uma sequência de bloqueios em um jogo da Champions de 2006/07 é considerada  por muitos, por exemplo, como a mais absurda do torneio.

Kaká

Por fim, não teria como Kaká não estar na lista. Depois de dar os primeiros passos no futebol com a camisa do São Paulo, o meia foi contratado pelo Milan em 2003, em um dos negócios mais rentáveis e lucrativos do clube europeu.

Craque de bola, Kaká lapidou seu futebol com a camisa rossonera e atingiu um pico absurdo em 2007, quando foi eleito o melhor jogador do mundo. Além dos lances geniais em campo, que rapidamente o transformaram em ídolo — o brasileiro comandou a equipe na Liga dos Campeões de 2006/07 –, ele era um sucesso internacional de mídia. Não tinha nem como ser diferente: o desempenho no Milan falava por si só.

Depois do imenso sucesso, Kaká encerrou a trajetória no clube italiano em 2009, quando foi contratado pelo Real Madrid por 67 milhões de euros. Ao todo, foram 307 jogos pelo Milan (recorde entre os brasileiros), 104 gols e 85 assistências. Além da Champions, ele ganhou o Italiano em uma temporada.

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