Investimento nos brasileiros, união de tribos e mais
O VALORANT tem mostrado um sucesso digno de Riot Games desde quando foi anunciado e lançado na fase beta fechada. Com grande aceitação por parte da comunidade, o cenário competitivo tem se estruturado cada vez mais e mais em comparação com outras modalidades de eSports (esportes eletrônicos) no Brasil e no mundo. A profissionalização do jogo de tiro tático tem sido inclusive mais rápida do que a de League of Legends (LoL), que foi desenvolvido pela mesma empresa.
Até parece que a Riot aprendeu lições valiosas com o LoL — há mais de 10 anos no cenário competitivo e brilhando há cerca de 5 anos atrás, quando começou a ser considerado um esporte e respeitado entre as competições tradicionais — que estão sendo aplicadas dentro do competitivo de VALORANT. Em cerca de dois anos na ativa e com o cenário profissional até ganhando pro players de outras modalidades, a segunda temporada brasileira do VALORANT Champions Tour 2022 está a todo o vapor há um pouco mais de mês e terá final em 26 de junho deste ano. Caso você ainda tenha dificuldade para entender melhor os campeonatos da modalidade, basta clicar que explicamos tudo da forma mais simples possível.
Agora que você está preparado para saber um pouco mais sobre o torneio, a nossa equipe de eSports separou 5 curiosidades sobre um dos campeonatos mais queridos pela comunidade apaixonada de brasileiros. Confira:
União de talentos
Uma das curiosidades mais legais é o fato do VALORANT ter conseguido reunir pro players de diversas modalidades, que além de mostrar como os brasileiros são apaixonados por eSports, também transparece o quanto muito tempo que foram subestimados e sofreram a falta de estrutura, profissionalismo e até mesmo investimento de diversas áreas. Um exemplo disso são as mulheres brilhando em campeonatos próprios, que, para quem acompanha o cenário de Counter Strike: Global Offensive (CS GO) e o próprio CS, sabe que foi um grande esforço em conjunto de muitas personalidades fortes do meio para que um dia um cenário feminino viesse a existir. Muitas jogadoras que viviam situações complicadas em relação à estrutura e até mesmo financeiro, agora conseguem ter um pouco mais de segurança em suas carreiras graças ao investimento do tiro de jogo tático nas mulheres.
Não é só das jogadoras que temos que falar neste quesito, afinal… também existem outros competitivos que eram pequenos e acabavam não se consolidando no Brasil. Atualmente, temos pro players de , Tom Clancy’ s Rainbow Six Siege e, claro, do próprio CS:GO, atuando no VALORANT brasileiro. Há casos de profissionais que tinham desistido do sonho de viver de eSports e também temos outros exemplos, tais como de pro players que estavam vivendo de em plataformas como a Twitch, por exemplo. No fim das contas, o VALORANT deu a muitos uma oportunidade nova de começar novamente e foi capaz de unir as tribos de diferentes modalidades em prol de um novo cenário. O mais legal de tudo isso, é que o próprio público pode ser contabilizado nesta conta, afinal, muita gente agora tem jogado VALORANT e LoL ou, então, LoL e CS:GO; para quem está há muito tempo acompanhando o cenário, sabe que era um mundo completamente impossível de existir, principalmente em terras brasileiras.
LOUD brilhando
A LOUD nasceu no Free Fire (FF) e conquistou sua força no competitivo do battle royale da Garena. Porém, aos poucos foi migrando para outros cenários, investiram em talentos, foram para o LoL e se tornaram uma potência dentro do VALORANT com uma das equipes mais amadas pelos brasileiros. Os verdinhos perceberam que existia uma equipe com grande potencial de crescer e resolveram investir da forma correta: com toda estrutura necessária para uma equipe jogar em alto nível e 100% de aproveitamento na fase de grupos.
Investimento no cenário brasileiro
Uma coisa que já havia acontecido uma ou duas vezes no CS:GO aconteceu no VALORANT logo de cara: organizações estrangeiras resolveram investir em pro players brasileiros para o competitivo regional. É o caso da Ninjas in Pyjamas (NIP) e a própria MIBR que conta com gerenciamento brasileiro e norte americano.Aceitação da comunidade
A aceitação da comunidade com o VALORANT foi praticamente instantânea: todo mundo queria jogar o novo jogo da Riot Games. A mescla da antiga mecânica de jogos de tiro que todos os brasileiros amam com novos personagens que possuíam habilidades únicas, fez o jogo deslanchar assim que foi lançado em terras brasileiras. Na verdade, a comunidade já estava sedenta pelo game apenas com transmissões na fase beta.Nascimento de novas organizações
O game chegou com tanta força ao competitivo, que organizações antigas e conhecidas do cenário estrearam no VALORANT (tais como a Vivo Keyd, que fez história nos eSports brasileiros), como times foram criados do zero apenas para competir na modalidade, tais como a TBK Esports (The Black Knight Esports), a Gamelanders e a Stars Horizon. Isso que é moral, né?