Quais brasileiros já foram artilheiros da Libertadores?

Luizão, Gabigol, Neymar e mais: veja quais brasileiros já foram artilheiros da Libertadores
A Libertadores, disputada desde 1960, já teve várias edições com artilheiros brasileiros. Os brazucas brilham no torneio continental e gostam de balançar as redes. Apenas um deles, porém, conseguiu ser o goleador em mais de uma edição: Gabigol – veja a lista dos maiores artilheiros da competição.
O brasileiro com mais gols na história do torneio é Luizão, que foi o artilheiro da edição de 2000, pelo Corinthians. Ao todo, o ex-centroavante anotou 29 tentos. Veja, a seguir, a lista de todos jogadores nascidos no Brasil que já foram artilheiros de uma edição de Libertadores.
Coutinho (1962)
O primeiro brasileiro a ser artilheiro de uma edição da Libertadores foi Coutinho, em 1962, pelo Santos. O Peixe foi, naquela temporada, o primeiro time do Brasil a ser campeão. A equipe, comandada por Pelé, viu Coutinho, o terceiro maior goleador da história do Peixe, atrás apenas do Rei e de Pepe, balançar a rede seis vezes na edição, mesmo número dos equatorianos Alberto Spencer, do Peñarol, e Enrique Raymondi, do Emelec.
Pelé (1965)
Em 1965, o Santos, que já era bicampeão, não chegou à final, mas Pelé, com sete gols, foi o goleador máximo. O Peixe parou na semifinal, diante do Peñarol, do Uruguai, que posteriormente perderia a final para o Independiente, o maior campeão da história da Libertadores.
Tupãzinho (1968)
O Palmeiras foi vice-campeão da Libertadores em 1968 pela segunda vez na história. A equipe havia sido vice em 1961, quando se tornou o primeiro time brasileiro a disputar uma final – veja as equipes do Brasil que mais chegaram à decisão. A edição de 1968, porém, terminou de forma feliz um jogador: Tupãzinho, com 11 gols, foi o artilheiro do torneio.
Toninho Guerreiro (1972)
O Brasil voltou a ter um artilheiro quatro anos depois, em 1972, com Toninho Guerreiro, do São Paulo, que dividiu o posto com três peruanos: Oswaldo Ramírez, do Universitario, e Percy Rojas e Teófilo Cubillas, do Alianza Lima. Todos balançaram as redes em seis oportunidades. O Tricolor, na ocasião, chegou às semifinais.
Terto (1974)
Em 1974, o São Paulo novamente teve o goleador da edição. O brasileiro Terto, ex-atacante do Tricolor, esteve na artilharia com sete gols, dividindo o posto com o também são-paulino, mas uruguaio, Pedro Rocha, e o compatriota dele, Fernando Morena, do Peñarol.
Palhinha (1976)
Em 1976, no primeiro título do Cruzeiro na competição continental, Palhinha marcou 13 vezes – uma das melhores marcas de gols em uma única edição. A Raposa bateu o River Plate, da Argentina, na final, com uma vitória e uma derrota. No confronto de ida, o time mineiro, no Mineirão, venceu por 4 a 1, com Palhinha anotando dois gols. Na volta, na Argentina, o River venceu por 2 a 1. O gol cruzeirense também foi marcado por Palhinha.
Miltão (1979)
O Guarani parou na fase semifinal da edição de 1979. O título não veio, mas o clube teve o artilheiro: Miltão fez seis gols e, ao lado do peruano Juan José Oré, do Universitario, foi o goleador do torneio.
Zico (1981)
O Flamengo conquistou o primeiro título na Libertadores em 1981, ano mágico para o clube, que, em dezembro daquele ano, venceu o Liverpool e também foi campeão mundial. No torneio sul-americano, a final aconteceu contra o Cobreloa, do Chile. Na primeira partida, no Maracanã, vitória por 2 a 1, com dois gols de Zico, que foi o artilheiro da edição, com 11 gols. No segundo jogo, no Chile, o Mengão perdeu por 1 a 0. Naquela época, existia uma terceira partida, que foi disputada em campo neutro, em Montevidéu, no Uruguai, e acabou 2 a 0 para o Flamengo – com mais dois tentos do Galinho de Quintino, ídolo da Gávea.
Tita (1984)
Em 1984, o Flamengo não chegou à decisão, mas novamente teve o artilheiro do torneio. Tita marcou oito gols e foi o goleador de forma isolada.
Gaúcho (1991)
Em 1991, mais um brasileiro foi artilheiro, e mais uma vez o goleador atuava pelo Flamengo. O ex-atacante Gaúcho marcou oito gols, mesmo com o Rubro-negro deixando a competição ainda nas quartas de final.
Palhinha (1992)
Uma dobradinha brasileira veio no ano seguinte, mas dessa vez com um atleta do São Paulo. Palhinha, com sete gols, foi o goleador máximo da edição que marcou o primeiro título do Tricolor na competição continental. Vale destacar que não é o mesmo Palhinha que foi artilheiro em 1976.
Jardel (1995)
Em 1995, outro brasileiro artilheiro e outro clube brazuca campeão. O Grêmio levou a taça, vencendo o Atlético Nacional, da Colômbia, na final, e o atacante Jardel, com 12 gols, foi o artilheiro. O ex-jogador gremista também é um dos brasileiros que já foram goleadores da Champions League; veja a lista.
Sérgio João (1998)
Em 1998, pela primeira vez um brasileiro foi artilheiro sem atuar por um clube local. O atacante Sérgio João jogava pelo Bolívar, da Bolívia, que chegou às quartas de final. Ele foi o goleador da edição com 10 bolas na rede.
Gauchinho e Fernando Baiano (1999)
No ano seguinte, Gauchinho, atuando pelo Cerro Porteño, do Paraguai, repetiu o feito. Com seis gols, ele dividiu a artilharia com o também brasileiro Fernando Baiano, que jogava pelo Corinthians, e com mais três atletas: o uruguaio Rubén Sosa, do Nacional, o venezuelano Ruberth Morán, do Estudiantes de Mérida, e o colombiano Víctor Bonilla, do Deportivo Cali.
Luizão (2000)
Luizão é o brasileiro com mais gols na história da Libertadores, com 29 bolas na rede. Em 2000, pelo Corinthians, ele foi o artilheiro do torneio, com 15 tentos, o maior número de gols de um brazuca em somente uma edição.
Lopes (2001)
Em 2001, o artilheiro foi Lopes, do Palmeiras, com nove gols. Ele ajudou o Verdão a chegar à semifinal do torneio. O time palmeirense foi eliminado pelo Boca Juniors, que viria a ser campeão, nos pênaltis.
Rodrigo Mendes (2002)
Em 2002, pela terceira vez seguida um brasileiro foi o goleador máximo da Liberta. O feito foi do atacante Rodrigo Mendes, do Grêmio, com 10 gols.
Ricardo Oliveira (2003)
Em 2003, novamente um brasileiro esteve no topo. O atacante Ricardo Oliveira, do Santos, que foi vice-campeão, marcou nove gols. Ele dividiu o posto com o argentino Marcelo Delgado, do Boca Juniors, que ficou com a taça.
Luis Fabiano (2004)
O atacante Luis Fabiano, do São Paulo, foi o artilheiro em 2004, com oito gols, completando e encerrando a sequência de cinco temporadas seguidas com um brazuca entre os goleadores máximos.
Aloísio Chulapa, Fernandão, Marcinho, Washington e Nilmar (2006)
A edição de 2006 foi a que mais teve artilheiros na história. Ao todo, 14 atletas dividiram o posto de goleador, cada um com cinco gols. Entre os brasileiros, estavam Aloísio Chulapa, do São Paulo, Fernandão, do Internacional, Marcinho e Washington, do Palmeiras, e Nilmar, do Corinthians.
Thiago Ribeiro (2010)
Um brasileiro voltaria a ser artilheiro apenas quatro anos depois, em 2010, com Thiago Ribeiro, pelo Cruzeiro, anotando oito gols. A Raposa, porém, chegou apenas às quartas de final.
Wallyson (2011)
No ano seguinte, novamente um brasileiro do Cruzeiro foi o artilheiro. O atacante Wallyson anotou sete gols. A Raposa, dessa vez, foi eliminada ainda antes, nas oitavas de final.
Neymar (2012)
Em 2012, Neymar era o craque do Santos, que parou na semifinal, eliminado pelo Corinthians, que viria a ser campeão. O craque da camisa 11, porém, foi o artilheiro, marcando oito gols na edição. Ele, vale destacar, é o maior goleador do Peixe no século – saiba quais são os artilheiros dos grandes clubes desde 2001.
Jô (2013)
Em 2013, o Atlético-MG mostrou garra e superação para conquistar o título inédito da Libertadores. O Galo contou com a participação primordial de Jô, que foi o artilheiro da competição, com sete gols.
Gabigol (2019)
Um brasileiro voltou a ser artilheiro da Libertadores apenas em 2019. Gabigol, do Flamengo, que levou a taça, foi o goleador máximo na equipe comandada por Jorge Jesus. O centroavante balançou as redes em nove oportunidades, incluindo dois gols na final diante do River Plate, disputada em Lima, no Peru – saiba qual cidade recebeu mais decisões da competição.
Gabigol (2021)
Em 2021, pela primeira vez na história um brasileiro foi novamente artilheiro. Gabriel Barbosa, o Gabigol, fez 11 gols na edição. O Mengão, porém, não teve o mesmo fim de 2019, e terminou com o vice-campeonato, perdendo a decisão para o Palmeiras. Em 2022, o Rubro-negro está novamente em busca do título. Veja palpites da Libertadores e esteja por dentro dos favoritos do campeonato.