A NBA é um espetáculo para o público fã de basquete. A quem é viciado no esporte e não se importa com ações de marketing e eventos externos, o ambiente quadra e bola laranja já basta: afinal, o que não falta são craques, lances plásticos e jogos emocionantes no melhor basquete do mundo.

Acontece que a NBA, que é a segunda liga esportiva mais rica do mundo, entrega muito mais a quem não quer perder nada do campeonato. Tem torneio de fantasy durante a temporada regular, um produto para que o torcedor possa assistir a todos os jogos (conheça o League Pass e veja como funciona o streaming da NBA) e o draft, principal atração da liga quando os jogos acabam.

O evento de seleção de novos jogadores para as 30 franquias agita os Estados Unidos. Realizado uma vez por ano, o draft da NBA tem transmissão em horário nobre da televisão e possui um sistema bem estabelecido de regras para que os times mais fracos consigam se reforçar com os melhores jovens e melhorar na liga –isso quando as equipes não negociam as suas escolhas por trocas por jogadores mais experientes. Entenda como funciona o draft da NBA.

Para se ter uma ideia da importância do draft na liga e do status de ser #1, Jalen Green, que foi recrutado pelo Houston Rockets como a segunda escolha geral do último evento, mostrou ressentimento por não ter sido o destaque do evento.

“Meu ressentimento é muito grande. Tudo começou quando eu fui selecionado na segunda escolha e eu sentia que deveria ser o primeiro [draftado]”, afirmou o ala-armador, durante a temporada regular, logo após a vitória dos Rockets contra o Detroit Pistons, do #1 Cade Cunningham – veja palpites na NBA.

“Eu tentei fazer com que todos participassem do jogo e não fazer uma batalha contra o Cade”, continuou o atleta de 20 anos. “Eu poderia ter feito isso, mas nós vencemos o jogo e isso é o que importa”, concluiu. A dupla está entre os novatos de destaque da NBA no ano.

A seguir, veja quais foram as últimas 10 escolhas #1 do draft da NBA e qual é a situação de cada jogador; será que ser protagonista do evento de seleção traz mais pressão e ‘dá azar’ aos jogadores?

2012 – Anthony Davis (New Orleans Pelicans)

Em um recorte de 10 anos do draft da NBA, quem puxa a fila é Anthony Davis. O ala-pivô deu certo na liga desde que foi a primeira escolha, em 2012, pelo New Orleans Hornets, hoje New Orleans Pelicans. Atrapalhado por lesões na última temporada, o jogador é o segundo principal nome do Los Angeles Lakers –é o grande parceiro do astro LeBron James.

Quando se transferiu aos Lakers, por sinal, Davis afirmou que estava pronto para viver a pressão de atuar em uma das maiores franquias da NBA. Ele corresponde em quadra e por enquanto tem um título (temporada 2020).

2013 – Anthony Bennett (Cleveland Cavaliers)

Coincidentemente, outro Anthony foi draftado em 2013. Neste caso Anthony Bennett, mas o jogador não teve destino semelhante ao do atleta de mesmo nome, principal figura do evento de seleção para a NBA em 2012. O pivô não se firmou na liga, teve a última passagem pelas quadras dos Estados Unidos em 2017, defendendo o Brooklyn Nets. Hoje, atua na liga taiwanesa de basquete.

2014 – Andrew Wiggins (Cleveland Cavaliers)

Número #1 do draft de 2014, Andrew Wiggins sobrevive à pressão de ser a primeira escolha. Ainda que tenha sido escolhido pelo Cleveland Cavaliers, o ala iniciou a trajetória na liga pelo Minnesota Timberwolves. Em 2020 ele se transferiu para o Golden State Warriors é uma peça que participa do elenco com os Splash Brothers Stephen Curry e Klay Thompson. Ele terminou a temporada regular com 17.2 pontos de média.

2015 – Karl-Anthony Towns (Minnesota Timberwolves)

Draftado em 2015, Karl-Anthony Towns segue na franquia que o selecionou, o Minnesota Timberwolves, e corresponde com um destaque da NBA. O pivô fechou a temporada com 24.6 pontos e 9.8 rebotes de média, sendo o grande nome do time. Além disso, Anthony Towns já apareceu três vezes no NBA All-Star – entenda o que é o evento festivo da liga norte-americana de basquete.

2016 – Ben Simmons (Philadelphia 76ers)

O draft da NBA ficou por quatro anos sem um americano como primeira escolha. Depois de Bennett e Wiggins (canadenses) e Anthony Towns (dominicano), o australiano Ben Simmons foi o recrutado como #1 em 2016. O armador tem destaque na liga, coleciona participações no All-Star, mas vive um momento conturbado. Depois de atritos nos Sixers e ficar um tempo sem ir às quadras, o armador foi negociado e agora defende o Brooklyn Nets. A esperança da torcida de Nova York é que ele retome a boa fase no próximo ano.

2017 – Markelle Fultz (Philadelphia 76ers)

Menos destaque do que os dois últimos citados aparece a primeira escolha de 2017: Markelle Fultz. O armador trocou o Philadelphia 76ers pelo Orlando Magic em 2019 e tem dificuldades para se destacar em um time frágil da NBA. Ele terminou a última temporada regular com somente 10.8 pontos e 5.5 assistências de média.

2018 – Deandre Ayton (Phoenix Suns)

A escolha #1 de 2018 se consolida na NBA aos poucos. O pivô Deandre Ayton, nascido em Bahamas, defende uma das principais franquias da liga, o Phoenix Suns, e tem participação satisfatória na equipe que conta com Chris Paul e Devin Booker. O atleta somou 17.2 pontos e 10.2 rebotes na última temporada regular, e participa da reconstrução da franquia desde que foi recrutado.

2019 – Zion Williamson (New Orleans Pelicans)

Ainda que esteja em uma franquia mediana da NBA, Zion Williamson corresponde às expectativas de ser a primeira escolha do draft. O ala-pivô de 1,98m impõe muita força física em quadra e leva boa vantagem diante dos adversários. Não à toa, esteve no All-Star em 2021 e conduziu os Pelicans aos playoffs neste ano –a equipe deu certo trabalho ao Phoenix Suns na série (derrota por 4 a 2). No geral, Williamson fechou o ano com 27.0 pontos e 7.2 rebotes.

2020 – Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves)

Cinco anos depois de recrutar Karl-Anthony Towns, o Minnesota Timberwolves teve nova chance de escolher o primeiro atleta no draft. Em 2020, o escolhido foi Anthony Edwards. O ala tem 20.3 pontos de média da carreira e virou um bom parceiro para Towns desde que foi adquirido pelo time de Minnesota. A baixa idade (20 anos) o coloca no radar para o futuro do melhor basquete do mundo.

2021 – Cade Cunningham (Detroit Pistons)

Última escolha #1 do draft da NBA, Cade Cunningham teve um ano regular para um novato: foram 17.4 pontos, 5.5 rebotes e 5.6 assistências de média para o armador do Detroit Pistons. Por enquanto, o jogo mais marcante da carreira do jovem recrutado recentemente foi a vitória contra os Hawks, na temporada regular: ele anotou 28 pontos, deu 10 passes e pegou seis rebotes.

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