A NBA é a maior liga de basquete do mundo e aparece como uma das competições esportivas mais ricas do planeta – a NFL (liga de futebol americano) lidera o ranking. Com os melhores jogadores da modalidade e com um verdadeiro show de basquete nas quadras pelos Estados Unidos, a NBA explora ações de marketing com seus craques e faz há anos uma expansão internacional da marca.

Como se trata de uma empresa pública, a NBA não precisa, nem divulga relatórios financeiros detalhados a cada temporada. Ainda assim, a revista americana Forbes, especializada em negócios, tem acesso a alguns números que simbolizam o poder do torneio e o crescimento exponencial nos últimos anos.

Para se ter uma ideia, em 2009, as receitas totais da NBA somavam US$ 3,7 bilhões. Uma década depois, em 2019, o número saltou para US$ 8,01 bilhões, ou seja, mais do que o dobro de crescimento em receitas.

Os números astronômicos vão moldando as relações das franquias com os jogadores, e os atletas de destaque se aproveitam dessa ‘evolução’: a cada temporada, os astros da NBA (veja quem ficou fora da lista dos 76 melhores da história) assinam contratos milionários e o teto salarial, que é estabelecido pela liga para trazer equilíbrio entre os times, aumenta.

Dentro desse padrão, surgem algumas dúvidas para o fã do melhor basquete do mundo: como os times ganham dinheiro na NBA? Quais são os modelos estabelecidos para gerar receita na liga? A equipe campeã recebe premiações em dinheiro pelo título?

A seguir, entenda como funciona a ‘máquina de dinheiro’ na NBA e como funcionam as premiações ao campeão da temporada.

Como a NBA ganha dinheiro?

Existem vários modelos de negócios na NBA. De forma geral, a NBA ganha dinheiro principalmente por meio da televisão (direitos de transmissão), merchandising, patrocínios e bilheteria. Só que há uma lógica por trás de cada receita citada acima.

Por exemplo, os contratos de direitos de transmissão, com as televisões americanas ou estrangeiras, ganham valores milionários a cada vez que a liga cresce e ganha novos telespectadores. Com maior audiência, a liga consegue cobrar mais das TVs na hora de fechar os contratos; afinal, o retorno é garantido.

Outro ponto que fortalece a liga e faz a NBA ser considerada a segunda marca mais rica do esporte mundial é o valor dos times: 30 equipes compõem o campeonato atualmente, e a força das franquias impulsiona campanhas de marketing e patrocínios.

Para se ter uma ideia, a Forbes revelou que o crescimento dos times no último ano girou em torno de 13%, em média. Desta forma, uma franquia da NBA foi avaliada em US$ 2,48 bilhões, em média, no ano de 2021.

Entenda o repasse de direitos de transmissão na NBA

De acordo com o Sports Media Watch, podcast especializado em esportes americanos, a NBA lucra, por ano, cerca de 2,6 bilhões de dólares com a transmissão dos jogos somente em rede nacional.

Obviamente que franquias como Los Angeles Lakers, Boston Celtics e Golden State Warriors, por exemplo, são exibidas com maior frequência e dão mais lucro à liga. Acontece que a organização distribui igualitariamente essa renda aos times, a fim de buscar um equilíbrio financeiro.

Ou seja, as equipes menos badaladas, com menor número de torcedores e exibições na TV têm condições para oferecer bons contratos e melhorar o elenco a partir dessa receita expressiva.

Existe premiação para o time campeão da NBA?

Como citado acima, há diversas maneiras para uma franquia ter receita dentro da NBA. Além dos direitos de transmissão igualmente distribuídos, os times exploram ações de marketing, lucram com a bilheteria de suas arenas e ainda contam com patrocínios e vendas de produtos oficiais.

Todos esses modelos de negócio estabelecidos pela liga visam propor um equilíbrio esportivo, que nem sempre acontece na prática – como foi num passado recente, quando o Golden State Warriors de Stephen Curry e Klay Thompson (saiba como surgiu o apelido Slash Brothers) foi tricampeão, entre 2015 e 2018. Na temporada 2015/16, a franquia fez a melhor campanha da temporada regular na história, com 73 vitórias e apenas 9 derrotas.

Além de distribuir as receitas de televisão, a liga conta com o sistema de draft e o teto salarial firmado em comum acordo com os 30 times para promover o equilíbrio esportivo.

Dentro desta lógica, portanto, a NBA não premia em dinheiro o campeão da temporada, como acontece nos principais torneios de futebol – a exemplo do Campeonato Brasileiro Série A e Série B (entenda como funciona a premiação da segunda divisão) , da Libertadores ou da Champions League.

A franquia que vencer as finais leva para casa o famoso troféu Larry O'Brien, que é entregue ao campeão desde 1978. O último a faturar a peça foi o Milwaukee Bucks, que bateu o Phoenix Suns por 4 a 2 na série decisiva.

Individualmente, porém, os jogadores recebem um prêmio: o tradicional anel de campeão após o título. Como nas ligas americanas não existe a cerimônia de entrega de medalhas, as franquias da NBA confeccionam um anel personalizado para celebrar o troféu e distribuem para atletas e comissão técnica.

Os anéis oficiais, produzidos a partir de ouro e pedras valiosas, costumam atrair colecionadores e possuem valores altos (geralmente, a partir de 150 mil dólares). O valor de venda de um anel vai depender do contexto e de qual título ele se refere, por exemplo. De todo modo, essa peça é um prêmio individual aos jogadores e não é financiado pela liga, mas sim pelo time.

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